"Gostaria que lavassem a roupa suja", diz Novelleto após prisão de Marín

"Gostaria que lavassem a roupa suja", diz Novelleto após prisão de Marín

Presidente da FGF disse que irregularidades na Fifa causa prejuízo aos bons dirigentes

Correio do Povo

Gostaria que lavassem a roupa suja, diz Novelleto após prisão de Marín

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A operação contra supostas irregularidades na Fifa e a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marín foram lamentadas nesta quarta-feira pelo presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelleto. O dirigente gaúcho afirmou, no entanto, que a investigação precisa ser aprofundada e torce para que a "roupa suja seja lavada"

"É difícil para mim dar uma opinião sem me informar bem do que ocorreu. É preciso aprofundar. Mas sem dúvida denigre a imagem de todo mundo, até a minha. Somos colocados na vala comum e é um prejuízo para os bons dirigentes. Gostaria que lavassem a roupa suja", disse em entrevista ao site do Correio do Povo.

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Novelleto afirmou ainda que as supostas irregularidades acendem um sinal de alerta em relação à CBF. "Sem dúvida é preciso ficar alerta porque, pelo que pude reunir de informações, está apenas começando. Não sei dizer se o Marín está sozinho nessa, mas é preciso investigar. Até envolvimento de federações nossas. Eu lamento tudo isso porque faz com que sejamos chamamos de corruptos", argumentou. 

O dirigente gaúcho comentou que não critica o fato de Marín receber R$ 200 mil mensais, mas demonstra incomodação com qualquer operação feita "por debaixo dos panos". "Se realmente o Marín está envolvido em tudo isso, vai respingar em todos nós. A justiça brasileira virá com tudo e será a hora de ver quem é quem. Eu me esforço para fazer as coisas certas por aqui. Não concordo, por exemplo, com as declarações do Romário, que nos coloca como ladrões. Existem dirigentes bons no futebol", observou Novelleto. 

Procurado pela reportagem para discutir o assunto, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, alegou que tem poucas informações para emitir uma opinião. "Para fazer uma avaliação, eu preciso saber realmente o que ocorreu. É uma situação muito delicada e qualquer manifestação minha seria como dar um chute", declarou.

A reportagem ainda tentou contato com o presidente do Inter, Vitorio Piffero, mas não obteve sucesso até o começo da tarde desta quarta-feira.

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