Grécia entrega chama olímpica aos organizadores dos Jogos de Paris 2024

Grécia entrega chama olímpica aos organizadores dos Jogos de Paris 2024

Tony Estanguet, presidente do Comitê de Organização francês, recebeu o símbolo dos jogos em cerimônia no estádio Panathinaiko, em Atenas

AFP

Revezamento na Grécia chegou ao fim com esta cerimônia no estádio histórico Panathinaiko, que sediou os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna em 1896

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A chama dos Jogos Olímpicos de Paris, acesa em 16 de abril na cidade de Olímpia, foi entregue nesta sexta-feira, 26, pela Grécia a Tony Estanguet, presidente do Comitê de Organização francês, durante uma cerimônia no estádio Panathinaiko, em Atenas.

Transportada em um tocha, a chama embarcará no sábado a bordo do "Belém", um veleiro de três mastros do século XIX, que navegará o Mediterrâneo e chegará em 8 de maio em Marselha, de onde iniciará seu périplo pela França.

Estanguet anunciou que o nadador francês Florent Manaudou, vencedor de quatro medalhas olímpicas, será o primeiro portador da tocha em sua chegada à cidade do sul da França.

"Era evidente para nós que a chama voltasse à França nas mãos de um olímpico, um dos mais emblemáticos de sua geração", afirmou o dirigente francês, antes de receber a tocha de Spyros Capralos, presidente do Comitê Olímpico grego.

O revezamento na Grécia chegou ao fim com esta cerimônia no estádio histórico Panathinaiko, que sediou os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna em 1896.

Jogos mais responsáveis

Para levar a tocha nos últimos metros do revezamento neste recinto mítico, foram escolhidas duas campeãs francesas, a patinadora de dança no gelo Gabriella Papadakis, medalhista de ouro nos Jogos de Inverno de Pequim em 2022, e a ex-nadadora paralímpica Béatrice Hess.

Ambas compartilharam essa honra com a grega Antigoni Ntrismpioti, bicampeã europeia de marcha, e com o capitão da equipe grega de polo aquático, Ioannis Fountoulis, prata em Tóquio em 2021.

A cantora grega Nana Mouskouri, de 89 anos, interpretou os hinos da Grécia e da França no estádio.

Estanguet declarou que Paris pretende organizar "Jogos espetaculares, mas também mais responsáveis, que contribuam para uma sociedade mais inclusiva".

Os organizadores querem garantir que "o maior evento do mundo desempenhe um papel acelerador para responder às questões cruciais de nosso tempo", acrescentou.

O revezamento da tocha olímpica incluirá territórios ultramarinos franceses, como a Guiana Francesa na América do Sul, Guadalupe e Martinica nas Antilhas e a Polinésia Francesa no sul do Pacífico, e a ilha da Reunião no Oceano Índico.

O percurso, que incluirá 450 localidades da França metropolitana, culminará em 26 de julho na cerimônia de abertura dos Jogos, na capital.

O evento durará até 11 de agosto, em um clima internacional tenso devido às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.

Em Atenas, a ministra francesa do Esporte, Amélie Oudéa-Castéra, expressou o desejo de que "estes Jogos permitam emergir uma nova norma na organização de grandes eventos esportivos" e destacou que serão os primeiros "ecológicos, equitativos e descentralizados" da história.

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