Campeão pelo Caxias, Adão relembra parceria com Ronaldinho no Grêmio
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Campeão pelo Caxias, Adão relembra parceria com Ronaldinho no Grêmio

Ex-centroavante recorda passagem pelos clubes e a lenda sobre seu primeiro treino no Olímpico

João Paulo Fontoura

Adão jogou no Grêmio depois de ganhar o Gauchão pelo Caxias em 2000

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É inevitável lembrar de 2000 quando Grêmio e Caxias se encontram em momento decisivo no Gauchão, como neste terça-feira à noite na Arena. Isso porque naquele ano o time da Serra bateu o da Capital faturando o único título estadual de sua história. Dali em diante, vários foram os personagens que apareceram. O maior deles, o técnico Tite que despontava no cenário nacional. Um outro é Adão, centroavante que meses depois iria parar no Olímpico formando dupla de ataque com Ronaldinho.

Na companhia da filha Maria Clara e da esposa Nádia, aos 51 anos de idade, o mineiro de Claro dos Poções adotou Caxias do Sul para viver. Na cidade, atua como dono de uma empresa de purificadores de água enquanto não termina o curso de Educação Física. Em conversa com o Correio do Povo, o ex-jogador relembra a conquista de 24 anos atrás, projeta o reencontro entre os times e mais, conta como foi jogar com Ronaldinho.

Qual a tua lembrança do título de 2000?
Foram dois grandes jogos. Fizemos o 3 x 0 no Centenário e fomos para Porto Alegre segurar a vantagem. No final, o Gilmar ainda pegou um pênalti do Ronaldinho. Até hoje repercute aquele jogo aqui. (a partida de volta no Olímpico terminou 0 x 0)

E agora o Caxias tem chances depois de perder em casa?
O Caxias tinhas as possibilidades, mas não fez o resultado na ida. E contra a Dupla Gre-Nal, se não faz, fica difícil depois conseguir fora. Mas no futebol tudo pode acontecer.

Como foi a tua passagem pelo Grêmio? Afinal é verdade ou é lenda que no primeiro treino marcaste 5 gols?
Na verdade foram quatro, me deram um (risos). Time grande não é fácil chegar e deslanchar. Geralmente te colocam em dois, três jogos, mas não têm paciência. E comigo começou errado. Cheguei em uma quarta-feira e joguei no domingo contra o Palmeiras. Quando pensei que jogaria mais, trocou o treinador. Saiu o Antônio Lopez e chegou o Celso Roth. Terminei o ano emprestado ao Joinville onde me destaquei e fui para o Peñarol.

Qual a tua lembrança de jogar ao lado do Ronaldinho? Vocês fizeram dupla de ataque.
Ele era totalmente diferente. A bola chega sempre pra ti. Eu lembro que ele dizia para a gente: "Não tô te olhando, mas tô te vendo”. A bola ia chegar na gente. Foi uma época muito boa e de muito aprendizado.

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