Final entre Grêmio e Juventude marca o reencontro entre Renato Portaluppi e Roger Machado
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Final entre Grêmio e Juventude marca o reencontro entre Renato Portaluppi e Roger Machado

Clubes começam a decidir a final do Gauchão neste sábado, às 16h30min, no Alfredo Jaconi

João Paulo Fontoura

Grêmio e Juventude decidem o Gauchão

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Na manhã de 1° de setembro de 2022, no exato momento em Romildo Bolzan Júnior ligava para pedir que Renato Portaluppi voltasse ao clube, Roger Machado estava treinando o time no CT Luiz Carvalho sem saber que não comandaria mais o Grêmio na reta final da Série B. Demitido horas depois, foi a segunda vez em que o ex-camisa 6 perdeu o posto para o ex-camisa 7. Pois neste sábado, menos de dois anos depois, eles se reencontram de lados opostos para o primeiro jogo da final do Gauchão. Renato ainda no Grêmio e Roger, no Juventude.

O reencontro das 16h30min no Alfredo Jaconi é mais um ao longo da carreira vitoriosa de ambos, inclusive juntos. Em 1995, dias depois de fazer o icônico “gol de barriga” no Fla-Flu do Campeonato Carioca, Renato voou para Brasília e vestiu o tricolor azul, preto e branco. Ao lado de Roger, jogou no time que bateu o Flamengo na Copa dos Campeões Mundiais.

Em 2007, como zagueiro, Roger fez o gol do título da Copa do Brasil pelo Fluminense treinado por Renato. Quatro anos depois, em 2011, novamente em Porto Alegre, no Olímpico e no clube onde saiu das categorias de base, Roger começou também a vida fora das quatro linhas. Sua primeira experiência foi de auxiliar técnico, a convite de Renato. Condição que exerceu até 2014 quando teve a primeira chance de comandar um time. E foi justamente o Juventude, que reassumiu este ano às vésperas do Gauchão. Entrou no lugar de Tiago Carpini que trocou o Jaconi pelo Morumbis, e conduziu o time até a decisão.

Enquanto isso, Renato montou o Grêmio “Pós-Suárez”. Começou o campeonato claudicante e perdeu Soteldo, destaque na arrancada do ano. Perdeu também o Gre-Nal quando, como de costume, cutucou o rival antecipando que “muita coisa ainda iria acontecer”. E aconteceu, como as afirmações de Cristian Pavón, Diego Costa e Gustavinho.

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Roger e Renato são os únicos a disputar a Libertadores da América como jogador e técnico no Grêmio. Ambos também já ganharam o Gauchão nas mesmas condições. Agora estão diante de nova oportunidade na carreira. E ela é histórica. De um lado, o Ju pode se igualar ao Guarany de Bagé, único clube do Interior duas vezes campeão estadual. E do outro, o Grêmio podendo ser hepta pela segunda vez ao longo dos seus 121 anos de vida.

Após eliminar o Inter no início da semana no Beira-Rio, Roger contou que no tempo em que esteve desempregado deu aulas na CBF e procurou se aperfeiçoar como técnico. O perfil conciliador, resiliente e apaixonado por futebol é que o fez voltar a trabalhar depois de tentar digerir o telefonema lá atrás do ex-presidente Romildo e atendido por Renato. Roger sempre soube lidar quando ouvia o ex-companheiro de vestiário dizer que “quem não sabe, estuda”. Ele conhece bem o rival deste sábado. Sabe que antes de eliminar o Caxias na terça-feira, Renato estava na frente da TV em sua suíte no hotel onde mora. Estava estudando o Juventude.


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