Grêmio começa mal e perde por 2 a 1 para o Estudiantes
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Grêmio começa mal e perde por 2 a 1 para o Estudiantes

Tricolor fez primeiro tempo irreconhecível, mas achou um gol fora para decidir na Arena

Bernardo Bercht

Tricolor fez primeiro tempo irreconhecível, mas achou um gol fora para decidir na Arena

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O Grêmio jogou mal um tempo inteiro, viu o prejuízo crescer no placar do confronto, mas reduziu o tamanho do dano na derrota para o Estudiantes, nesta terça-feira. Os argentinos chegaram a abrir 2 a 0 num apagão tricolor em Quilmes, mas o gol de Kannemann confirmou o 2 a 1 com o saldo qualificado podendo beneficiar os gremistas para a partida de volta na Arena.

Agora, o Grêmio volta a pensar no Brasileirão, onde encara o Vitória no domingo. A decisão das oitavas de final da Libertadores ocorre em 28 de agosto. Vitória por 1 a 0 garante o Tricolor nas quartas de final, enquanto os argentinos jogam pelo empate ou até por derrota por um gol de diferença, contanto que façam no mínimo dois gols.

Castigo imediato


O Tricolor começou o jogo dando indícios de que ia impor seu futebol, mas levou um gol e naufragou por mais de 30 minutos. Salvou-se de uma derrocada completa ao achar um gol do saldo qualificado, mas sem achar tranquilidade na partida e encaixar sua marcação.

Quando tudo parecia bem, o que ocorreu nos primeiros oito minutos, foi o Grêmio que perdeu a chance de abrir o placar. André teve o gol à disposição. Recebeu nas costas da defesa, completamente livre e teve a visão limpa para o chute, além da marca do pênalti. Pegou forte demais e isolou por cima.

O castigo foi imediato. No contragolpe, uma sequência de erros, com botes falhados de Geromel e Maicon, acabaram com a bola nos pés de Apaolaza. O atacante girou em velocidade, de fora da área, e acertou um chutaço no ângulo direito, contornando Marcelo Grohe para anotar o 1 a 0.

Gol que derrubou de vez a formatação tática tricolor. Foram longos minutos sem respostas para tudo o que o Estudiantes fazia. Erros de passe primários, botes fora do tempo de Geromel e Ramiro. As chances argentinas foram se somando e até uma goleada não podia ser descartada, tamanha a superioridade, empurrada pela torcida.

Apaolaza quase ampliou aos 33, após Marcelo Oliveira ser desarmado. O atacante invadiu a área e ia tentar deslocar Grohe, mas foi prensado pelo goleiro. Quatro minutos depois, uma bola cruzada quase virou gol contra de Geromel. E poderia ter sido pênalti. O zagueiro tentou afastar, furou e roçou com a mão na bola, que tirou tinta do poste esquerdo. Na cobrança de escanteio, porém, sem perdão. Dois argentinos subiram à frente dos zagueiros gremistas e Campi fulminou cruzado para o 2 a 0.

Uma noite ruim que só se atenuou aos 43 minutos, num lance de bola parada. Luan cobrou escanteio e o sumido André cabeceou forte no canto esquerdo. Andujar defendeu no reflexo, mas sobrou para Kannemann. O zagueirão mandou o testaço que ainda resvalou no travessão antes de entrar para o 2 a 1. Intervalo com suspiros aliviados para os comandados de Renato Portaluppi.

Tricolor pressiona


Só que o Grêmio voltou sem modificações e repetindo os erros da etapa inicial. O que mudou foi o menor ímpeto dos argentinos, enquanto o Tricolor parecia satisfeito com o gol fora de casa, apesar da derrota. Na base da maior qualidade técnica, o Grêmio criou melhores chances.

A primeira delas teve Cícero com um belo lançamento que deixou André à feição para marcar. O centroavante fez tudo certo, se livrou da marcação e chutou cruzado, mas errou o alvo por pouco. Seria substituído por Jael na sequência. Cícero foi garçom e, depois, errou o seu. Jael recuperou bola na esquerda e cruzou na confusão. A bola rebateu e sobrou para Cícero, que tentou o voleio, mas furou.

Nessa troca de assistências não confirmadas, Jael teve seu momento de frustração. Marinho, que entrou no lugar de Pepê, recebeu na direita e cruzou com qualidade. O centroavante cabeceou sem precisar pular, só que mandou direto no goleiro. Na resposta argentina, Grohe precisou salvar nos pés de Apaolaza, que quase ampliou aos 30 minutos.

A última cartada de Renato foi Douglas no lugar do apagado Luan. O Estudiantes ainda ficou com um a menos por dez minutos, com a expulsão de Pellegrini ao fazer falta para o segundo cartão amarelo. O Tricolor apertou e tentou anotar o seu, viu passar perto com Jael e Marinho. Já nos acréscimos, Marinho mandou para a área, a bola rebateu em Jael e em Cícero, porém se recusou a entrar para o empate. 

Derrota em Quilmes, mas com a sensação de que é plenamente reversível na Arena.

Libertadores - Oitavas de final


Estudiantes 2

Mariano Andújar; Facundo Sánchez, Jonatan Schunke, Gastón Campi e Iván Erquiaga (Fabián Noguera); Fernando Zuqui, Iván Gómez e Lucas Rodríguez; Pablo Lugüercio (Lattanzio), Francisco Apaolaza e Matías Pellegrini (Cascini). Técnico: Leandro Benítez.

Grêmio 1
Marcelo Grohe; Léo Moura, Kannemann, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira; Cícero, Maicon, Ramiro, Luan (Douglas) e Pepê (Marinho); André (Jael). Técnico: Renato Gaúcho.

Gols: Apaolaza (8min/1ºT) e Campi (37min/1ºT), para o Estudiantes; Kannemann (43min/1ºT), para o Grêmio.
Cartões amarelos: Maicon, Kannemann (G); Lucas Rodríguez, Erquiaga, Sánchez, Zuqui (E).
Cartão vermelho: Zuqui.
Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai).
Local: Estádio Ciudad de Quilmes, em Quilmes (Argentina).


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