Grêmio: Discrição e pulso forte nos gabinetes da Arena
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Grêmio: Discrição e pulso forte nos gabinetes da Arena

Conselho de Administração do Grêmio tem demonstrado até o momento comportamento diferente ao do antecessor

João Paulo Fontoura

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Em janeiro de 2020 o zagueiro Kannemann foi a público externar uma divisão não só física entre o CT Luiz Carvalho e os gabinetes da Arena. Incomodado na época com o comportamento de alguns que vestiam sapatos, não deixou barato. O tempo passou sem que ele os nominasse, mas antes e depois daquele episódio o vestiário Tricolor foi resistente a presença de dirigentes no local, o que não chega a ser anormal. Mas é também normal que eles circulem no ambiente. A diferença está na maneira de agir destas pessoas por ali, onde a confiança deve prevalecer.

Aparente distância do departamento de futebol e sem polêmicas. A reta final do primeiro ano do mandato até aqui revela um Conselho de Administração (CA) do Grêmio com postura mais discreta de seus membros na comparação ao grupo antecessor. Os oito anos de anos da gestão Romildo Bolzan Júnior, em algumas circunstâncias, trouxeram desgaste e exposição aos integrantes do CA. Na fase efusiva, nomes como Claudio Oderich, voz usada pela diretoria para externar na imprensa a insatisfação com Renato Portaluppi em 2021, por exemplo, foi parar na delegacia depois de atirar uma lata de cerveja na torcida adversária após partida da semi da Copa do Brasil em 2019. No mesmo ano, o então CEO Carlos Amodeo se envolveu em uma confusão nas ruas do Rio de Janeiro por expor a desconhecidos assuntos internos do clube. Na fase de declínio administrativo, Marcos Hermann assumiu o futebol, mesmo contra a própria vontade. A temporada que iniciara com “Amodeo mais próximo do vestiário”, nas palavras do próprio Romildo, culminou com o rebaixamento.

Em 11 meses, a nominata que circunda Alberto Guerra tem atuado longe dos holofotes. Um caso importante foi a crise no meio do ano com a possibilidade de Suárez ir embora. Naquele instante, todos no CT e na Arena foram pegos de surpresa com a postura do jogador. A incomodação foi nítida. As dores no joelho, o assédio de Messi para levá-lo aos EUA e uma eventual frustração para a torcida e os investidores do negócio tensionaram o ambiente. Era preciso assertividade.

Naquele cenário, um nome teve um papel fundamental na resolução do imbróglio. Luciano Feldens, advogado assim como o presidente, centralizou o comando das ações para que os interesses do clube fossem preservados sem que houvesse ao mesmo tempo fissuras na relação com a maior estrela da companhia. E assim foi feito com a antecipação do prazo final do contrato para dezembro em uma série de negociações.

Feldens divide a mesa do Conselho de Administração com Gustavo Bolognesi, Eduardo Magrisso, Fábio Floriani, Geraldo Correa e José Carlos Duarte. Além deles, Alexandre Rossatto, chefe de gabinete presidencial, é nome respeitado nos corredores acarpetados da Arena.

“A gestão foi construída reunindo profissionais de alto nível, com competências e experiências em diferentes setores que, além de imbuídos de um enorme ‘gremismo’, são capazes de aglutinar, por meio de conhecimento e de uma visão estratégica inspiradora, os melhores caminhos para voltar a tornar o Grêmio vitorioso, como sempre foi”, diz o presidente Alberto Guerra, que lida com a perspectiva da Libertadores em 2024. 


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