Grêmio mantém cautela e compra da Arena deve ficar para março
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Grêmio mantém cautela e compra da Arena deve ficar para março

Plano de recuperação judicial da OAS foi aprovado pelos credores

William Lampert

Previsão mais otimista sobre compra da Arena aponta para solução do caso apenas a partir de março

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Cautela. Muita cautela. Mesmo que a notícia seja positiva, os dirigentes gremistas estão extremamente receosos em comemorar a aprovação por parte dos credores do plano de recuperação judicial apresentado pela OAS. Teoricamente, o acordo abre o caminho para finalmente ser firmada a aquisição da Arena. No entanto, muita coisa ainda pode acontecer para atrapalhar.

“Não li a redação final do texto. Não tenho condições de me manifestar”, diz o presidente Romildo Bolzan Júnior. A nota divulgada pela empreiteira diz que o plano de reestruturação da dívida, que deverá ser paga entre seis e 25 anos, foi aprovado por ampla maioria do quórum presente na assembleia. Cita também que a venda de ativos reforçará o caixa da área de engenharia e construção da empresa em até R$ 475 milhões. A negociação do estádio é justamente um destes itens.

Algumas pendências ainda preocupam o Grêmio. Por isso não há celebração. Há a informação de que um fundo norte-americano questiona a presença de alguns credores na relação. Mesmo que o plano tenha sido aprovado, caso sinta-se lesado, ele poderia ingressar na Justiça para impugnar o acerto. Ou seja, demoraria mais algum tempo até o assunto ser resolvido.

Segundo um dirigente consultado, se tudo sair como esperado pelo clube e nada emperrar a formalização do acordo já elaborado com a OAS, Banco do Brasil, Santander e Banrisul, o clube, na previsão mais otimista, assumiria a Arena Porto-Alegrense em março. Com isso, começaria a administrar a sua casa já tendo as receitas da Libertadores que são muito altas e certamente ajudariam a bancar os custos da operação.

Em 2014, na última participação gremista no torneio sul-americano, as quatro partidas renderam em média R$ 1,9 milhão bruto. Mesmo com os descontos, as partidas deixam cerca de R$ 1,5 milhão por jogo no cofre. Ou seja, pagam praticamente a parcela mensal.

O custo do pacto celebrado há alguns meses será de R$ 2 milhões por mês nos primeiros seis anos. Depois, o valor cai para R$ 1,5 milhão e vai até 2032. No total, o Grêmio arcará com cerca de R$ 350 milhões. A aquisição da Arena é vista pela direção como essencial para o Grêmio alavancar a sua situação financeira que ainda é delicada. Com ela, a projeção é aumentar também outras receitas.

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