Grêmio: parceiro de Suárez em Madri, Diego Costa será o sucessor do uruguaio em Porto Alegre
Centroavante viveu auge da carreira na Espanha e na Inglaterra
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Demorou, mas chegou. Após tentar diversos nomes desde o fim do ano passado, o Grêmio buscou outra alternativa para a posição de centroavante. Diego Costa, de 35 anos, estava sem clube depois de deixar o Botafogo no fim da última temporada. O jogador, que construiu a sua carreira na Europa, será o substituto de Luis Suárez, quatro anos após os dois jogadores se encontrarem no Atlético de Madrid, da Espanha.
À época, em 2020, enquanto o mundo lidava com a pandemia da Covid-19, Suárez saiu do Barcelona em um movimento surpreendente no mercado da bola. Dias depois da sua despedida do clube catalão, onde estava desde 2014, o uruguaio foi adquirido pelo Atlético de Madrid, cujo ataque era liderado por Diego Costa.
Na estreia do El Pistolero, em jogo válido pelo Campeonato Espanhol diante do Granada, Costa acabou substituído por Suárez e até brincou em uma entrevista: "É muito bom ter essa parceria, um mordendo e o outro batendo", falou o brasileiro naturalizado espanhol em alusão ao ato de Suárez na Copa de 2014 e ao fato de ser considerado um atleta bom de briga.
Agora, no Grêmio, Diego Costa não terá Suárez como parceiro, mas precisará lidar com a responsabilidade de ser seu sucessor. O jogador alcançou o estrelato na Espanha, anos depois de ser revelado no Brasil e começar a aparecer na Europa através do futebol de Portugal. Por lá, passou por Penafiel e Braga antes de se consolidar no Atletico de Madrid.
O auge de Diego Costa começa entre 2012 e 2013, quando acumula 44 jogos e 20 gols marcados. O desempenho rendeu uma convocação para a Seleção Brasileira. A sua passagem pela equipe verde-amarela, porém, seria breve e foi interrompida pelo próprio atleta, que não gostou da postura do então treinador do Brasil, Luiz Felipe Scolari, com ele. A situação fez com que recebesse um convite para se naturalizar e atuar pela Espanha. Defendendo a Fúria, Diego Costa jogou as Copas de 2014 e 2018. Com a camiseta espanhola, fez 24 jogos, com dez gols marcados.
Diego Costa na seleção da Espanha
| Foto: Lluis Gene / AFP / CP Memória
Artilharia na Espanha
Ainda no Atlético de Madrid, Diego Costa amadureceu e passou a fazer muitos gols, a ponto de em dado momento do Campeonato Espanhol 13/14 ficar à frente de Messi e Cristiano Ronaldo em número de tentos. Na época, Costa abraçou a responsabilidade de substituir Falcão Garcia nos Colchoneros e, atuando mais centralizado, se destacou no clube. No total, foram 216 partidas disputadas, com 83 gols anotados.
Sucesso no Chelsea
Após ser campeão da La Liga com o Atlético de Madri, Diego Costa começou a empilhar taças. Ele chegou à Inglaterra para atuar no Chelsea e por lá conquistou duas vezes a Premier League, nas temporadas 14/15 e 16/17. Pelo clube inglês foram 120 jogos e 59 gols marcados. Depois disso, retornou ao Atlético para ajudar o clube a conquistar a Liga Europa (17/18) e a Uefa Supercup (17/18).
Diego Costa também brilhou no Chelsea
| Foto: Lindsay Parnaby / AFP / CP Memória
Retorno ao Brasil
Três anos depois, sem espaço no Atlético de Madrid, Diego Costa retorna ao Brasil em 2021 para atuar no Atlético-MG e em Minas Gerais conquista o Campeonato Brasileiro. Pelo Galo, foram 19 jogos e apenas cinco gols.
O prestígio do passado ainda fez com o centroavante voltasse ao Velho Continente em 2022 para atuar pelo Wolves, da Inglaterra, mas sem o mesmo sucesso de antes.
Um ano mais tarde, o atleta acaba sendo contratado pelo Botafogo no segundo semestre de 2023. A participação em 15 jogos e os três gols marcados não foram suficientes para ajudar o time carioca a manter a liderança do Brasileirão.
Diego Costa esteve no Atlético-MG e foi campeão brasileiro
| Foto: Pedro Souza / Atletico
