Grêmio tentará provar que Kannemann foi vítima no lance que originou cartão amarelo
Clube enviará representante para buscar explicações na Conmebol
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Bolzan não poupou críticas ao árbitro e à Conmebol, questionou a lisura da competição ao dizer que a mesma está “sob suspeição” e afirmou sentir-se “roubado”. A preocupação passa a ser com a arbitragem do jogo de volta. O Grêmio deverá enviar um representante à Conmebol para protestar e buscar explicações. Na próxima quarta-feira, na Argentina, quem apita é o paraguaio Enrique Caceres. O que causou estranheza é a escalação de um argentino como assessor internacional: Héctor Baldassi.
O próprio jurídico do Grêmio admite que a situação é complicada, mas buscará uma espécie de reversão do cartão para que o argentino dispute a final. Kannemann era um dos dois atletas do Tricolor pendurados — o outro era Edílson, que não recebeu o terceiro amarelo. No lance que originou o cartão, Kannemann estava marcando o jogador Guerreño, do Lanús, na grande área. Os dois trocaram pequenos empurrões, algo considerado normal, e em nenhum momento o defensor gremista fez falta. O árbitro Julio Bascuñán, no entanto, puniu ambos, o que causou a revolta de Kannemann.