O Grêmio anunciou, nesta segunda-feira, que vai recorrer da decisão imposta pelo Juizado do Torcedor, que interditou a arquibancada Norte da Arena por 90 dias. A briga entre os próprios torcedores aconteceu durante na partida diante o Cruzeiro, nesse domingo, pela 25ª rodada da Série B. O presidente Romildo Bolzan Júnior considerou injusta a punição, uma vez que vai atingir pessoas que não tinham nada a ver com a confusão. Mas reiterou que é necessário medidas drásticas, de forma individual, contra os "brigões".
"O Grêmio trabalha na busca de responsabilizações pessoais. Estes que se agrediram precisam ser punidos exemplarmente. Seria injusto interditar o local, seria uma punição coletiva. Estariam punindo 45 mil pessoas biometrizadas. Generalizar uma punição não parece justo", disse o mandatário em coletiva à imprensa.
Romildo explicou de que maneira o Tricolor pretende "anular" a decisão do juiz Marco Aurélio Xavier: "A briga foi por conta de rivalidade de torcidas. Já se prometiam há algum tempo. Vamos tomar todas as medidas possíveis juridicamente, como pedido de nulidade do julgamento, avaliação da conduta do juiz, tudo isso vamos colocar. Isso é processual. Vamos defender o interesse da nossa torcida e punir os indivíduos que devem ser punidos".
Falha técnica da Arena
O presidente gremista revelou que houve uma falha técnica nas catracadas da Arena. Nesse momento, muitas pessoas acabaram entrando, inclusive uma delas estava impedida de frequentar o estádio: "Estourou a catraca. Falha técnica que não é culpa do Grêmio. E ali entrou um bolo de pessoas, inclusive quem não podia estar no estádio."
Correio do Povo