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Individualidades sucumbem, e estratégia coletiva do Grêmio fracassa diante do Cruzeiro

Técnico optou por sacrificar pontas, que foram obrigados a marcar mais em jogo intenso no Independência

| Foto: Marcelo Jacques Alvarenga / Grêmio FBPA / CP

Nada ocorreu como planejado para o Grêmio diante do Cruzeiro no Independência. A derrota de 1 a 0 na Série B provocou a queda na tabela de classificação e ocorreu num jogo em que as individualidades gremistas ficaram apagadas e a estratégia coletiva fracassou, segundo o próprio treinador do Tricolor, Roger Machado. Para o comentarista da Rádio Guaíba Cristiano Oliveira o problema foi um pouco mais grave. Ele considerou que a equipe gaúcha competiu menos do que deveria na partida desse domingo. 

"Atitude nós tivemos pra caramba, para não dizer um palavrão. Nós perdemos na sobreposição de um modelo sobre o outro e nas individualidades. O Cruzeiro foi superior. Nós temos poucas coisas a lamentar e muitas coisas a enaltecer. A gente não pode, toda vez que perde, tentar tirar lições e lições. Foi um jogo em que nós queríamos muito vencer e o sistema e as individualidades deles sobrepuseram as nossas", frisou. 

Oliveira ainda mencionou o pragmatismo de Roger ao pensar a partida em Minas Gerais. "Eu não gostei do jogo do Grêmio. Eu entendo as explicações do Roger, mas acho que nelas tem muitas das justificativas do porquê que o Grêmio foi tão mal. Para mim, o treinador pensou o jogo de forma muito pragmática, muito acuada e o jogo exigia que o Grêmio estivesse mais presente no campo do adversário, o que foi acontecer somente nos últimos 15 ou 20 minutos", afirmou o comentarista. "O estereótipo do futebol gaúcho é de ser brigador, de chegar junto, de dividir. O Grêmio não entendeu ainda que está numa Série B, o Cruzeiro entendeu. Até do ponto vista anímico o time do Roger não foi bem. Do ponto vista técnico, as individualidades não foram bem porque o coletivo não funcionou", acrescentou. 

Uma das estratégias de Roger Machado para o duelo contra o Cruzeiro foi sacrificar seus pontas, Elias e Gabriel Teixeira, para ter um poder maior de marcação. "Infelizmente ou felizmente para poder marcar por dentro com três jogadores, você vai precisar sacrificar as suas beiradas. A gente espera que a compactação encurte o caminho desses jogadores. Eu avisei aos meus atletas que seria um jogo de sacríficio. Seria isso ou mudar o sistema", resumiu. 

 

Correio do Povo