Koff garante ingressos populares mesmo com cadeiras na Geral
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Koff garante ingressos populares mesmo com cadeiras na Geral

Arena Portoalegrense termina com a avalanche e estuda instalação de cadeiras ou de barras

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Koff garante ingressos populares mesmo com cadeiras na Geral

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Ficou definido nesta quinta-feira o fim da avalanche na Arena do Grêmio. A área da torcida Geral está interditada e não será aberta no jogo contra o Huachipato, daqui a uma semana, pela Libertadores. A questão agora é: colocar cadeiras em todo o espaço ou instalar barras de contenção. No primeiro caso, a capacidade do setor cai para 4,5 mil pessoas. Com a torcida em pé, a lotação permanece em 9 mil, porém com barras de ferro para coibir o movimento.

De qualquer forma, o presidente do Grêmio, Fábio Koff, garante que o ingresso no setor seguirá mais barato que no restante do estádio. O dirigente chegou a anunciar a colocação de cadeiras, o que ainda não está definido, mas assegurou que o clube vai manter o preço mais acessível.

"O projeto aprovado previa a colocação de cadeiras naquele local. Só teria a qualidade de estádio Fifa assim. Mas, para preservar uma tradição da torcida do Grêmio, que é a avalanche, não se colocou cadeiras lá. Com os fatos que aconteceram, tivemos que compatibilizar as duas situações. A primeira, colocar as cadeiras. Não há outra alternativa. E segundo, evitar que um estádio de futebol como esse se torne privilégio para poucos. Vamos assegurar naquele local um ingresso popular", prometeu Koff.

Porém, a decisão pelo fim da Avalanche passa também pela Arena Portoalegrense, empresa presidida por Eduardo Pinto. O dirigente também se manifestou sobre o assunto nesta quinta. "Sabemos que não é o fato de ficar em pé e torcer da forma como eles torcem que causa o risco, e sim o movimento da avalanche. Então, essas barras, colocadas na parte superior lateral daquela área, coíbem o movimento. Pode ser uma opção".

Eduardo Pinto lembrou ainda que a opção das barras é mais fácil de ser executada. "A Arena Portoalegrense tem um só objetivo: manter aquela área segura, seja com cadeiras ou em pé, e de acordo com a determinação dos órgãos públicos. Nós combinamos com os órgãos públicos que iríamos preservar aquela área, não colocar nenhum torcedor ali, até que viesse a solução definitiva. Se a solução for as cadeiras, demora mais. São importadas, tem que encomendar, fabricar e trazer. As barras são uma solução mais rápida", afirmou o presidente da Arena Portoalegrense.

Até o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, visitou a nova casa do Tricolor nesta tarde. E também deu sua palavra sobre o assunto. "Creio que o Grêmio e as autoridades encontrarão a solução adequada que combine a preservação do espetáculo com a preservação da segurança. Confio que isso é possível. Pemritir ao trocedor a sua participação e garantir ao torcedor a sua segurança. O torcedor não quer segurança sem o direito de celebrar, e não quer celebrar sem o direito de estar seguro. Haverá de se encontrar a saída de que assegure as duas coisas", espera Rebelo.

O que já está definido é que a avalanche acabou. A torcida Geral ainda existe, porém só poderá voltar a ocupar o local quando foram instaladas as cadeiras ou as barras. Continuará pagando mais barato que o resto do estádio, porém sem poder fazer sua mais famosa comemoração.

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