Maicon, Saimon e Lucão do Break : os jogadores no caminho do Grêmio na Série B
Correio do povo Logo

Receba as principais notícias do Grêmio no seu WhatsApp

Inscrever-se WhatsApp Logo

Maicon, Saimon e Lucão do Break : os jogadores no caminho do Grêmio na Série B

Segunda divisão do certame nacional reserva ao Tricolor reencontros com ex-atletas do clube

Vítor Figueiró

Maicon desfalca o CRB em Porto Alegre

publicidade

O longo caminho gremista na Série B em busca do retorno à elite do futebol brasileiro reserva ao Grêmio encontros com "velhos conhecidos", jogadores folcróricos e adversários com tradição ao longo das 38 rodadas da competição. Entre os 19 clubes com quem o Tricolor lutará pelas quatro vagas na Série A estão campeões da América, como Cruzeiro e Vasco, "pedras no sapato" gremista como Bahia e Sport e estreantes como a Tombense, além do Naútico, que traz "sofridas", mas boas memórias da última aparição gremista na segunda divisão em 2005. 

Dentro de campo, os adversários vão desde artilheiros dançarinos, como Lucão do Break, do Guarani, até ídolos consagrados como Adilson Batista, no Londrina, e Maicon, no CRB, ambos campeões da América em Porto Alegre. Tem também o "herói improvável" Pedro Júnior, autor do gol de nuca que deu o título gaúcho ao Grêmio em 2006 em pleno estádio Beira-Rio, atualmente na Ponte Preta. 

Adilson Batista e zagueiro Saimon no Londrina

Campeão da América em 1995, o agora treinador Adilson Batista assumiu a casamata do Londrina para a disputa da Série B. Entre seus atletas, está o zagueiro Saimon, revelado pelo Tricolor, onde atuou com frequência nos anos de 2011 e 2012. O Tubarão foi eliminado pelo Athletico-PR no Paranaense, nas quartas de final, das penalidades, depois de igualdade no placar agregrado. 


Foto: Ricardo Chicarelli / Londrina

O "Capita" Maicon no CRB

Volante campeão da Libertadores em 2017 e um dos líderes do elenco do Grêmio, Maicon será adversário gremista na Série B. Depois de se recuperar de lesão, ele voltou a atuar no dia 25 de março e deverá ser titular na equipe do técnico Marcelo Cabo. No ano passado, ele deixou o Tricolor no meio do Brasileirão. 


Foto: Francisco Cedrim / CRB / Divulgação / CP

O dançarino Lucão do Break

O Guarani tem em seu ataque um artilheiro dançarino. O centroavante Lucão do Break é a atração da equipe paulista. Seu apelido faz alusão as "suas paixões": o esporte e a dança. “Minha infância foi muito humilde, mas foi raiz. Passava o dia jogando bola, nem lembro quantas vezes estourei a tampa do dedão. E aí quando acabava o dia, a gente ia fazer o break. Eu e todos meus amigos”, disse em entrevista ao R7. No Paulistão, o Bugre foi eliminado somente nas penalidades diante do Corinthians. O atacante marcou 4 gols até aqui na temporada. 

 
Foto: Thomaz Marostegan /  Divulgação / Twitter Guarani FC

Marcelo Hermes no Criciúma

O lateral-esquerdo Marcelo Hermes, que foi titular com Roger Machado no Grêmio em 2015, também está no caminho gremista. Depois de atuar na Ponte Preta, ele acertou com o Criciúma para a disputa da segunda divisão. Considerado peça importante na antiga equipe de Roger, o defensor acabou não renovando seu contrato pelo desejo de atuar na Europa. Após passagem ruim no Benfica, o atleta não se firmou em nenhum grande clube. 

Pedro Júnior na Ponte Preta

Macaca tem o atacante Pedro Júnior, de 35 anos, que disputou partidas pelo Tricolor na Série B de 2005. Ele ficou marcado pelo "gol de nuca" que deu o título estadual do time gremista em 2006 em pleno estádio Beira-Rio. 

John Kennedy no Náutico

Com nome internacional, o jovem meia John Kennedy, atualmente no Naútico, cruzará o trilho gremista. Aos 19 anos, ele é cria da base do Timbu. O jogador vem recebendo oportunidades com o técnico Felipe Conceição, de apelido aposentado "Tigrão". O nome é referência a época em que atuava ao lado de Donizete Pantera no Botafogo. 

Ronaldo como dono e atacante Edu como artilheiro no Cruzeiro

Frustrados na tentativa do acesso no ano de 2021, os campeões da América Cruzeiro e Vasco buscam se reorganizar para, enfim, retornar à Série A. Comprada pelo ex-jogador Ronaldo e comandada pelo uruguaio Paulo Pezzolano, a Raposa, que agora é Sociedade Anônima do Futebol (SAF) conseguiu um começo de temporada positivo com o vice do Campeonato Mineiro após dois anos complicados. Entre os destaques está o artilheiro da edição passada do torneio, o atacante Edu. E ele vem correspondendo. Na atual temporada, são 10 gols marcados em doze jogos. 

Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro EC

Artilheiro do Gauchão, Erick no Vasco

No lado carioca, o projeto de SAF ainda avança, mas está menos adiantado que o mineiro. No entanto, ainda assim, o Vasco tenta se reforçar no mercado. Recentemente, anunciou conhecidos dos gaúchos: o meia Carlos Palacios, ex-Inter, e o atacante Erick, ex-Ypiranga, artilheiro do Gauchão 2022. A dupla contará com o comando do experiente Nenê no meio de campo e de Zé Ricardo na casamata. 

"El Búfalo" e "Huguito" no Nordeste

Apelidos não faltam na Série B. Grêmio, Sport e Bahia irão reeditar os duelos que travaram no Brasileirão 2021, quando acabaram abraçados no Z4 ao final da competição. Contra o clube pernambucano, o Tricolor terá pela frente uma equipe em crescimento sob as ordens do treinador Gilmar Dal Pozzo. 

Vice campeão da Copa do Nordeste após duros duelos com o Fortaleza, o Leão da Ilha chega na segunda divisão podendo surpreender. No ataque, o experiente atacante paraguaio, Javier Parraguez, apelidado de "El Búfalo". Ele começou a temporada com bons números. São 14 jogos e sete gols neste ano. Em jogos na Arena, o Sport é uma "pedra no sapato" gremista. O clube soma quatro vitórias contra duas derrotas e um empate. 

Responsável por "encaminhar" o rebaixamento tricolor no ano passado na derrota por 3 a 1 na Fonte Nova, o Bahia segue com Guto Ferreira no comando e o colombiano Hugo Rodallega no ataque. A arrancada do ano não é boa. A equipe não conseguiu se classificar na fase de grupos da Copa do Nordeste. 

Número mágico

Em seus cálculos internos, o Tricolor visa 65 pontos como o "número mágico" para garantir o acesso. Desde o começo do atual sistema em 2006, em apenas uma ocasião, em 2012, um time que somou 65 pontos não conquistou a vaga no Brasileirão. Nos 15 anos em que a Série B é disputada no atual formato, apenas uma vez um time não subiu com pontuação superior a 65. Em uma Série B atípica, o São Caetano fez 71 pontos e terminou na quinta posição.


Mais Lidas

Confira a programação de esportes na TV desta terça-feira, 23 de abril

Opções incluem eventos de futebol e outras modalidades esportivas em canais abertos e por assinatura







Placar CP desta terça-feira, 23 de abril: confira jogos e resultados das principais competições de futebol

Acompanhe a atualização das competições estaduais, regionais, nacionais, continentais e internacionais

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895