Objetivo do Grêmio é assumir a gestão integral da Arena, diz Koff
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Objetivo do Grêmio é assumir a gestão integral da Arena, diz Koff

Presidente do clube assinou nesta segunda o aditivo que modifica o contrato com a OAS sobre a Arena

Lancepress e Correio do Povo

Presidente do clube assinou o aditivo que modifica o contrato com a OAS sobre a Arena

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O Grêmio oficializou no começo da tarde desta segunda a assinatura do aditivo que modifica o contrato do Grêmio com a OAS, que administra a Arena. Durante a coletiva, Fábio Koff, presidente do Grêmio, informou que o objetivo do clube a partir de agora é trabalhar, a partir da criação de uma comissão mista para assumir a gestão integral da Arena no prazo de 1 ano. O projeto de assumir a Arena antes 20 anos previstos na parceria foi denominada pelo presidente Fábio Koff de "Operação Grêmio".

Simplificando a situação, é uma "compra da Arena". Um comitê será criado para que clube e empresa tratem desta situação em conjunto. A OAS tem como principal objetivo a exploração das áreas imobiliárias do entorno do estádio, com a melhora do bairro Humaitá, e do terreno onde está localizado o Olímpico. Durante toda a entrevista coletiva não foi estipulado nenhum valor para que a situação seja viabilizada.

"Hoje vamos deflagar, com a concordância da OAS, o que denominamos de Operação Grêmio. Que consiste em o Grêmio assumir a gestão integral do seu próprio estádio. A Operação Grêmio se concretizada, e acredito que sim, será concretizada, aproveitaremos plenamente o potencial do estádio e Quadro Social do Grêmio. Teremos economia de custos pela integração da estrutura do clube. Constituiremos uma comissão mista, Grêmio e OAS, que vai procurar em um prazo de 12 meses, viabilizar esse obejtivo", destacou o presidente do Grêmio Fábio Koff.

A OAS também não se opõe à questão. A Arena enfrentou problemas de caixa, segundo o diretor superintendente da OAS Arena Carlos Eduardo Paes Barreto, neste primeiro ano de funcionamento. A assinatura do novo aditivo acaba com qualquer tipo de desconfiança entre as partes, pelo menos por ora, para que ambas caminhem unidas. Barreto afirmou que, dependendo do que o comitê que será criado avaliar, a empresa não irá colocar barreiras para que a mudança aconteça. O que não acabaria com a parceria entre clube e empresa.

"Desde o início do contrato a previsão está posta. A nossa relação é de 20 anos. Temos uma data e um prazo contratual. Dentro desses 16 meses, em todas as conversas com o presidente e o Conselho de Administração, percebemos esse anseio de viabilizar a Operação Grêmio. E está colocada na mesa. Se for melhor para o Grêmio, atendendo às expectativas dos financiadores e da empresa, vamos ajudar. Mas depende de uma série de fatores. A relação continuará, com o projeto imobiliário, questão do bairro. Vamos trabalhar em conjunto, como sempre mencionamos. Viemos para ficar e escolhemos um parceiro aqui no Sul", destacou Carlos Eduardo Paes Barreto.

Com a assinatura do aditivo, o Grêmio diminui o repasse para presença de sócios na Arena, que cai de R$ 42 milhões para R$ 18 milhões, ganha um percentual de 2% na venda dos imóveis do Humaitá e do Olímpico. Além de ter o estádio registrado no nome do clube gaúcho, poder associar novos sócios - e com isso, ter fluxo de caixa - e ter os recursos para a mudança para a Arena e a finalização das obras do CT do HUmaitá. Por outro lado, assume alguns riscos do negócio junto com a OAS.

Koff destacou que o clube deve concluir em até 90 dias as obras para mudar a administração para a Arena. O acordo indica a redução do valor da migração dos sócios, que passaria dos atuais R$ 42 milhões para R$ 12 milhões. A partir de 2016, o preço será elevado para R$ 18 milhões e ficará até o final da parceria entre Grêmio e OAS. Ainda pelo aditivo ficou acordado que o clube entregará o Olímpico à OAS quando houver desoneração da superfície da Arena.

Koffo falou ainda sobre reforços e acerca da situação financeira do clube. "O Grêmio sobreviveu graças ao interesse de todos de encontrar solução, e graças à administração do futebol. Transformamos 500 mil reais em 12 milhões de euros. E não vou dar notícia, temos na prateleira mais 30 milhões de euros para aproveitar", disse.

Pensando na volta do Brasileirão, pós-Copa, o comandante tricolor disse que irá tirar uns dias de folga. "E, nomeado o comitê, vou me dedicar mais ao futebol, sim. Vamos reforçar. Temos condições"

* Com informações do repórter da Rádio Guaíba Igor Póvoa

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