Renato exalta vantagem obtida e reclama da arbitragem: "Foi pênalti claro no Jael e ele não deu"
Treinador destacou que time se recuperou depois de um primeiro tempo ruim
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"Sabíamos que seria um jogo truncado e nós tínhamos que sair daqui com uma vantagem, qualquer que fosse. Foi o que fizemos", declarou. "Afinal, lá na Argentina, eles, mais cedo ou mais tarde terão que se expor e aí o Grêmio tem condições de aproveitar os espaços".
Renato lembrou do equilíbrio entre as duas equipes - campanhas e estilo de jogo - para, mais uma vez, exaltar o resultado. "Estamos falando de uma final de Libertadores, de duas grandes equipes, portanto, o 1 a 0 é muito importante para o jogo de volta".
Em seguida, o treinador tricolor foi questionado sobre a arbitragem. Kannemann recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora da final num lance confuso, um empurra-empurra sem maiores consequências. No final do primeiro tempo, Ramiro caiu na área. Reclamação generalizada. No último lance da partida, Jael foi empurrado e caiu. O juiz viu e não marcou nada.
" Sobre a arbitragem eu vou falar o quê? Vou deixar para o presidente, os dirigentes. Vocês viram ali o que aconteceu. Eu só vou perguntar para a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) o motivo do juiz ter visto o lance, ele chegou a levar o apito até a boca, mas não deu nada. Foi pênalti legítimo. Até o Stevie Wonder viu que foi pênalti no Jael. Além do mais, qual a finalidade então desse tal árbitro de vídeo, se não podemos pedir que ele seja acionado?"
Sobre a partida, Portaluppi reconheceu que o time fez um primeiro tempo abaixo do seu potencial. "O primeiro tempo foi de muito estudo no começo e depois eles foram melhores que nós". Ele elogiou Marcelo Grohe, que salvou o time duas vezes. "Num dos lances, confesso, vi a bola lá dentro, mas o Grohe conseguiu evitar o gol".
O técnico seguiu dizendo que mudou a postura do time para o segundo tempo e encontraram o gol. "Pressionamos mais, adiantando a marcação e encurtando os espaços. Fizemos um gol chorado, mas é gol igual".
Confira a entrevista na íntegra