Renato vê clássico pegado, minimiza posição na tabela e diz que Grêmio vai decolar no Brasileirão
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Renato vê clássico pegado, minimiza posição na tabela e diz que Grêmio vai decolar no Brasileirão

Treinador disse estar satisfeito com o futebol apresentado pelo time na temporada

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Após o empate por 1 a 1 contra o Inter no sexto duelo contra o Inter neste ano, Renato Portaluppi elogiu o time do Grêmio e a postura apresentada em campo, em um cenário no qual destacou a dificuldade de jogar com um calendário apertado por conta da pandemia. "O Grêmio continua invicto há 11 Gre-Nais, mas é sempre duro. Sempre tem uma pressão muito grande, é aquele campeonato a parte", resumiu o técnico, que garantiu não estar precopado com o fato do time estar apenas com 14 pontos no Brasileirão. "Não tem problema, o campeonato não é disputado somente em 10, 12 rodadas, tem 38. Daqui a pouco a gente conversa e vamos ver onde o Grêmio vai estar. Daqui a pouco o Grêmio vai decolar como todo ano fez, como todo ano falei", apontou.

Para o treinador, a partida deste sábado teve todos os ingredientes de "um Gre-Nal típico do Rio Grande do Sul". "Foi pegado, as duas equipes se empenharam ao máximo. Acredito que tivemos as melhores oportunidades, mas infelizmente, por um erro nosso, principalmente porque nós tínhamos a vantagem de um jogador, acabamos tomando o gol de empate. Mas assim mesmo, a cada três dias, seja Brasileirão ou Libertadores, temos uma decisão", afirmou o ídolo tricolor, que considerou o pênalti cometido por Cortez uma infelicidade.

"Independente do que acontece numa partida, está todo mundo de cabeça quente no vestiário. Segunda-feria a gente conversa com ele. Errar é humano e o jogador sabe quando erra. O Cortez é um jogador importante pra gente que tem nos ajudado bastante, e os grandes jogadores também falham. É normal no futebol. Teve uma infelicidade no pênalti e depois teve outra na expulsão", argumentou.

O técnico também apontou que o clube tem problemas de departamento médico, tanto por lesões quanto por jogadores afastados por Covid-19. "Fica difícil. Você sempre tem uma equipe diferente. Eu sempre falo que eu treino um grupo, não uma equipe, mas o entrosamento é entrosamento, muitas vezes você acaba correndo e errando mais por conta disso. Explico para eles o jeito que tem quem se comportar. Esse ano tem sido atípico para todo mundo, mas faz parte. Com todos os problemas, conseguimos a classificação adiantada na Libertadores. Eu tô muito satisfeito, a direção está satisfeita. meu grupo é muito bom, é espetacular".

Mudanças táticas

Durante a partida, o Inter teve mais posse de bola, mas o Grêmio teve mais, e as melhores, chances de gol. Questionado se essa postura em campo seria uma tendência para o time, respondeu que é preciso analisar a situação. "Muita gente estava acostumado com o Grêmio jogando com uma forma, mas nem o Real Madrid, nem o Barcelona, nem o Flamengo, nem o Palmeiras ou qualquer outra grande equipe vai ter esse futebol bonito que encantada todo mundo o tempo todo". Para ele, é natural "reinventar a partida em determinados jogos" e testar "esquemas diferentes com jogadores diferentes, sem ter tempo de treinar.

"Eu acho que tem hora que você não precisa jogar bonito, o importante é ter o resultado. Mesmo não tendo tanta posse de bola como tinha antes, o Grêmio vem criando mais que os adversários, isso demonstra a entrega do clube. Grêmio não sofre perigo, cria bastante, não tem a qualidade de algum tempo atrás porque não tem jogadores que dão aquela qualidade técnica".

Entre essas mudanças está o meio campo com três volantes, um esquema que tem dado certa consistência na intermediária. O técnico avaliou que essa nova configuração é proveniente da situação de disponibilidade de jogaores. "Não é que eu não queria colocar um meia. O Robinho ficou muito tempo parado e de vez em quando coloca, mas ainda apanha porque estava muito tempo sem jogar. Ficamos consistentes com os três volantes. Uma coisa é eu colocar três volantes e não colocar um meia. Outra coisa é eu não ter esse meia", ponderou.

Pressão psicológica

Renato considerou que o clássico com o Inter "é sempre um campeonato a parte, mas a gente sabe o quanto é difícil jogar". "Uma hora o Grêmio vai perder, isso é certo, assim como antigamente o Inter ganhava toda hora. Uma hora a coisa virou, futebol é assim mesmo. O importante que chegamos ao 11º invicto porque é muito difícil de se conseguir por ser uma partida muito disputada. Não importa se uma equipe está melhor ou não, e isso foi provado hoje".

Elogio à arbitragem

Após a partida em que o VAR foi utilizado duas vezes e na qual Raphael Claus expulsou dois jogadores, Renato parabenizou o árbitro. "Deu uma aula, e hoje o tempo todo soube como levar o jogo. É um melhores árbitros do Brasil e temos que elogiar também, porque muita gente só cabe criticar e elogiar os de fora. Gosto de uma boa arbitragem, quero que sejam justos".


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