Escalado de última hora, após Geromel e Kannemann testarem positivo para a Covid-19, o zagueiro Rodrigues teve boa atuação contra a Universidad Católica na terça-feira, garantindo defensivamente e marcando o segundo gol na vitória gremista por 2 a 0. “Fico muito feliz com minha atuação. Venho trabalhando, o professor Renato e todos os jogadores vêm me dando confiança, para quando tiver a oportunidade, aproveitar da melhor forma. Fico contente por fazer o que o professor nos pede”, disse em coletiva nesta quarta-feira.
Segundo o jovem zagueiro, o apoio no setor ofensivo não chegou a ser uma surpresa para ele, que no começo de sua carreira, no Rio Grande de Norte, atuava como centroavante. “Lá na minha cidade, em Arez, eu sempre joguei no ataque, como centroavante, em todas as posições ali. Quando tive a oportunidade de ir para o ABC, fui como zagueiro. Mas nunca joguei de zagueiro. Quando atuei de zagueiro lá, aproveitei da melhor forma, gostei e fiquei”, relembrou. “Na minha ida para Natal eles me conheciam como atacante. Meu nome era Antônio. Aí quando me recuaram, o supervisor, seu Erandir, ele falou que não ia ser mais Antônio, ia ser Tonhão. E ficou, está aí”, explicou.
Ainda que atrás de David Braz e Paulo Miranda na escalação para o Gre-Nal do próximo sábado, às 17h, na Arena do Grêmio, pelo Brasileirão, com a atuação da noite de terça-feira, o zagueiro ganhou força como um postulante a uma vaga no time com as ausências dos titulares.
“O meu primeiro Gre-Nal, professor Renato conversou comigo, falou que eu ia jogar. Então eu entrei bem tranquilo, ele me deu muita confiança. Fiz um bom jogo, fiquei feliz. Sobre a concorrência na zaga, são excelentes zagueiros. Quem Renato optar, vai entrar e dar o seu melhor”, reiterou.
Correio do Povo