Roth não deve ser o técnico do Grêmio em 2012
Paulo Odone decidirá se o treinador comanda o time no Gre-Nal
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Apesar do próprio Roth ter afirmado à Rádio Guaíba, na manhã de segunda, que existia o interesse na renovação, de ambas as partes, a situação mudou. Já na tarde de ontem, o empresário do treinador, Jorge Machado, admitiu que uma reunião com o diretor executivo, Paulo Pelaipe, mostrou dificuldades para encaminhar um acerto. "Tem muita coisa pegando. Não diria nem que ele fica, nem que ele sai", salientou ao colunista do Correio do Povo Hiltor Mombach.
Um dirigente do Grêmio, que pediu para não ser identificado, também indicou a saída de Roth do Olímpico. “Não dá para começar um ano sob pressão. No primeiro tropeço, pode ser contra o Lajeagense ou Novo Hamburgo, pouco importa, o torcedor começará a pedir a cabeça de Roth", definiu. Ele aconselhou, ainda, o técnico a procurar "novos ares", apesar de admitir a grande contribuição do profissional para tirar o Grêmio de uma zona perigosa, próxima do rebaixamento, e consolidar alguns jogadores.
Depois de assumir o Tricolor gaúcho com a saída de Julinho Camargo, Roth comandou a equipe em 24 jogos. Ele promoveu uma mudança de formação na equipe, com três meias, dois volantes e apenas um centroavante, o que estabilizou a equipe, que vinha de maus resultados tanto dentro como fora de casa.
A estreia foi contra o Palmeiras, em São Paulo, onde o Tricolor segurou um empate em 0 a 0. Antes do Gre-Nal, ele acumula 47,7% de aproveitamento, tendo somado 63,8% dos pontos, em casa, e 30,5%, fora. Foram dez vitórias, dez derrotas e quatro empates. Os destaques foram a vitória no Gre-Nal no Olímpico, os seis pontos contra o Santos e a virada contra o Flamengo de Ronaldinho, em frente à torcida, por 4 a 2.