"Se houver bom senso, pode haver acordo" avalia jurídico do Grêmio sobre Caso Ferreira
Vice-presidente e diretor jurídico, Nestor Hein, também prevê que a Libertadores pode retornar em maio
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Em entrevista ao repórter da Rádio Guaíba, Rafael Pfeiffer, o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, atualizou as principais situações envolvendo o meia-atacante Ferreira e as punições de jogadores tricolores pelo clássico Gre-nal da Libertadores. De acordo com Hein, o Athletico-PR enviou um documento por escrito ao Tricolor afirmando que não tem interesse pelo atleta e que o clube quer resolver a situação da melhor forma.
"O Athletico se manifestou por escrito dizendo que não tem interesse na negociação, e o Grêmio também não quer negociar o atleta. Se houver bom senso, é possível chegarmos em um acordo, se não, o atleta cumprira seu contrato até o final do ano que vem e tomará o rumo que ele e seu empresário acharem melhor para a carreira", relata o dirigente.
Contatado pelo repórter Rafael Pfeiffer, o empresário do atleta, Pablo Bueno, rechaçou a possibilidade de acordo, disse que não há interesse em renovar com o Grêmio e que acredita que a Justiça Desportiva dará ganho de causa para o jogador, podendo assim, deixar o Tricolor no meio do ano.
Libertadores: "volta em maio, mas sem público"
Segundo Nestor Hein, devido a contratos e patrocínios, é provável que a Libertadores retorne em maio, mas sem público, afinal, as autoridades sanitárias não recomendam aglomerações. "Acreditar não é afirmar, mas eu acredito que em face dos valores envolvidos, dos contratos, a Libertadores seja retomada ainda em maio", relatou. Hein também explica que será preciso encontrar um consenso entre todas as nações da América Latina, mas "acredita piamente" que a competição retornará.
Sobre a decisão da Conmebol e os recursos pedidos pelo Grêmio, o diretor jurídico preferiu "deixar pra lá", pois, segundo ele, a entidade sul-americana "não dá sinal de vida" ao Tricolor. "Nossa parte está feita, está nas mãos deles, nem pensamos mais na punição, o que eles fizerem iremos acatar, como já é costume", afirmou.