"Se me der R$ 160 milhões, vou ser obrigado a jogar o melhor futebol e ganhar", rebate Renato
Treinador respondeu fala do técnico do Flamengo e disse que Grêmio atua de forma concisa há três anos
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O técnico Renato Portaluppi rebateu a fala do treinador português Jorge Jesus, comandante do Flamengo, de que o clube carioca tem o melhor futebol do Brasil e afirmou que esta alcunha pertence ao Grêmio. Ele defendeu que seu time joga com regularidade há mais tempo e destacou o trabalho feito por comissão e direção com atletas da base. “Minha opinião não vai mudar, eu respeito o trabalho do Jesus, ele está fazendo um bom trabalho. Se o Grêmio me der R$ 160 milhões, vou montar uma seleção, aí vou ser obrigado a jogar o melhor futebol e ganhar. Não gastamos nem R$ 10 milhões. O Grêmio revela jogadores, chega em todas as competições com o trabalho que a gente tem, basicamente muito bom”, afirmou.
O ex-camisa 7 argumentou que o rubro-negro, rival do Tricolor na Libertadores, joga um futebol bonito, mas defendeu que o Grêmio o faz há mais tempo. “Jogamos assim há três anos, não há dois, três meses. Inclusive, o Flamengo vem jogando um belo futebol sim, mas com aqueles jogadores é obrigação. O que tem a diferença que é enorme é na balança financeiramente, mas o dinheiro nem sempre ganha o jogo, dentro do campo são 11 contra 11”, disse, prevendo que “quem passar é o grande favorito para conquistar a competição”.
“É um confronto, eu já joguei no Flamengo, joguei pelo Grêmio, são dois grande clubes, duas grandes torcidas. É óbvio que o Jorge sempre vai puxar a sardinha pro lado dele, eu faria a mesma coisa. Mas ouvir da boca dele que o Flamengo tem o melhor futebol porque está em primeiro lugar (no Brasileirão)... Nesse final de semana, se perder o primeiro lugar, então ele não tem mais o melhor futebol?”, indagou.
Renato defendeu também seu estilo de jogo e disse que, “se o time ganha dessa maneira, não vou mudar minha maneira de jogar”. “No momento em que você tem resultado, para que mudar? Ganhamos seis títulos. Respeito todos da maneira que colocam seus times em campo, mas se não gostarem da nossa forma, que entrem em campo e nos vençam”, finalizou.
