Zinho: “Que vença o melhor, mas a minha torcida é sempre pelo Grêmio”
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Zinho: “Que vença o melhor, mas a minha torcida é sempre pelo Grêmio”

Ex-jogador e hoje comentarista foi colega de clube tanto de Renato Portaluppi como de Roger Machado, os dois técnicos envolvidos na final do Gauchão deste ano

João Paulo Fontoura

Zinho trabalhou com Roger no Grêmio de 2001

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Quando chegou ao Grêmio, Crizam César de Oliveira Filho havia conquistado tudo no futebol: Campeonato Carioca, Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores e Mundial com a Seleção Brasileira. A sede de menino, porém era a mesma para o já experiente Zinho. Uma das contratações badaladas da “Era ISL” no clube no início dos anos 2000, ele chegou a Porto Alegre querendo mais. E conseguiu. Não no primeiro ano, mas no segundo quando ergeu duas taças num time montado por Tite que serviu de inspiração para Felipão no Penta de 2002.

Além da Copa do Brasil de 2001, Zinho comandou o Grêmio na campanha do Gauchão daquele ano. O adversário na finalíssima foi o mesmo Juventude que agora cruza o caminho do Tricolor novamente no momento mais decisivo do campeonato. E naquele vestiário, o camisa 11 já observava um companheiro diferenciado. Mas que agora veste verde e branco.

Roger Machado, atual técnico do Juventude, era lateral e também terceiro zagueiro daquela equipe que marcou época. A posição que se encontra o amigo não surpreende o agora comentarista dos canais Disney. Duelando com Roger, curiosamente estará outro parceiro de Zinho. Com Renato ele também tem história vitoriosa, pois ambos foram campeões no Flamengo. As amizades estarão preservadas, independentemente do resultado do Gauchão, mas a torcida por um dos lados é certa. E não é difícil de acertar qual é, conforme é possível observar no bate-papo do ex-jogador com o Correio do Povo.

Quais tuas lembranças do título de 1996 nos dois jogos contra o Juventude?

São lembranças boas já do primeiro jogo porque eu fiz um dos gols do 3 a 2 na ida. Na volta no Olímpico também outro jogo equilibrado, mas a gente com a vantagem fez 3 a 1. O Juventude tinha um bom time e lá em Caxias do Sul sempre foi difícil jogar. Confirmamos o nosso momento e logo depois conquistamos a Copa do Brasil. Para mim foi um orgulho levantar a taça de campeão, um título importante para me consolidar no time como capitão, e no clube como vencedor deixando meu nome na história do Grêmio.

Qual tua avaliação sobre o Cristaldo, que atua no setor onde tu jogavas?

Ele tem feito essa função de meia mais centralizado, diferente do 3-5-2 que a gente jogava com o Tite. Mas é muito bom jogador, é mais meia atacante e não organizador. Tem se destacado fazendo uma dupla com o Diego Costa e sendo decisivo. Tendo o Pavon do lado e com o Soteldo ele passa a ter mais opções.

A final reúne dois personagens que conheces muito bem. O que podes falar a respeito de Roger e Renato?

Falar deles é um prazer e um privilégio. Joguei com os dois e fui campeão com os dois. Com o Renato no meu início de carreira em 1987 no Flamengo e depois mais adiante em 1990 na Copa do Brasil também no Flamengo. Baita de um jogador, de um amigo, era um craque. E hoje brilhando como treinador. O Roger começou como auxiliar dele e agora o futebol proporciona esse encontro. O Roger sempre muito estudioso, sempre como atleta era um cara diferenciado. Outro grande irmão que o futebol me deu. Fomos campeões juntos contra o Juventude em 2001. É um cara que eu respeito e admiro muito. São duas características diferentes de trabalhar, mas são dois técnicos de alto nível do futebol brasileiro. Que duelo, que duelo! Que vença o melhor, mas a minha torcida é sempre pelo Grêmio.

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