Beira-Rio recebe iluminação em alusão ao Dia do Orgulho LGBTI+
É a primeira vez que o Inter toma a iniciativa
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Um dos cenários mais conhecidos de Porto Alegre, especialmente para os fãs de futebol, esteve mais colorido na madrugada desta sexta-feira. Em alusão ao Dia do Orgulho LGBTI+, comemorado hoje, pela primeira vez o estádio Beira-Rio deixou o vermelho um pouco de lado e apostou nas cores características da comunidade, um verdadeiro arco-íris.
A iniciativa do Inter ocorre em meio a avanços da Capital em relação ao público LGBTI+. Na primeira quinzena do mês, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) sancionou lei que integra a data no calendário oficial de Porto Alegre. O clube destaca que ao longo do dia serão distribuídos conteúdos especiais em seus canais oficiais, com o objetivo de conscientizar a população colorada acerca de construir uma sociedade livre de preconceitos. As ações são de autoria da recém-criada Diretoria de Inclusão Social, comandada por Najla Diniz, que também divulgou um vídeo sobre o tema.
Para o Clube do Povo, amor é amor. ❤ #OrgulhoLGBT pic.twitter.com/rGcEAH9jpP
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) 28 de junho de 2019
Símbolo de luta
A origem do Dia Internacional do Orgulho LGBTI+ se deu em 1969 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na ocasião, há exatos 50 anos, policiais invadiram um conhecido bar frequentado pelo público, Stonewall, com a justificativa de que estavam ali para coibir a venda de bebida alcoólica. Com violência, as autoridades nova-iorquinas prenderam frequentadores do espaço por eles não estarem com ao menos "três peças de roupa adequadas".
No dia, a comunidade LGBTI+ se rebelou contra as investidas dos policiais, que já vinham tendo atitudes similares em outros bares da região, ao jogar pedras e garrafas nos oficiais. O público que estava fora do local chegou a tentar virar de cabeça para baixo uma das viaturas.
O episódio ficou conhecido como "A Revolta de Stonewall" e se tornou marco na luta dos LGBTIs+ por equalidade ao redor do mundo. Para se ter uma ideia, seis meses depois do ocorrido foi criada a primeira organização em Nova Iorque em prol da defesa dos direitos da comunidade.
