Cenário político complica reeleição de Barcellos no Inter
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Cenário político complica reeleição de Barcellos no Inter

Apoio ao atual presidente se esfarela na proporção dos maus resultados do time

Fabrício Falkowski

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Mais do que nunca, Alessandro Barcellos e os grupos que sustentam a sua gestão, dependem dos resultados em campo para que o projeto iniciado em janeiro de 2021 tenha continuidade. Isto porque, no arranjo atual do jogo político colorado, são grandes as chances de uma chapa encabeçada pelo atual presidente sequer chegar ao segundo turno da eleição marcada para o final deste ano. Desde 2002, o único presidente do Inter que não se reelegeu foi Vitorio Piffero, já em sua segunda passagem pelo cargo, entre 2015 e 2016.

De acordo com estatuto do clube, apenas as duas chapas mais votadas no primeiro turno, que ocorre dentro do Conselho Deliberativo, seguem para o crivo dos associados − o famoso pátio. E o apoio de Barcellos dentro do CD se esfarela na proporção dos maus resultados do time e de algumas promessas não cumpridas. Em resumo, se a votação entre os conselheiros fosse hoje, ele não iria ao pátio.

A ameaça sobre Barcellos tornou-se real neste sábado, quando o Povo do Clube, que é o segundo maior grupo político do Inter e apoiou Barcellos no segundo turno da última eleição, reuniu-se e decidiu lançar um candidato próprio. Para isso, aliou-se ao atual presidente do Conselho Fiscal, José Amarante, que já passou por vários cargos no clube.

Sem o apoio do Povo do Clube, Barcellos dificilmente terá os votos para ir ao segundo turno. “Definimos que vamos construir uma alternativa para o clube, com protagonismo do nosso movimento, mas com a participação de outras pessoas”, confirmou Ivandro Morbach, um dos líderes do grupo. “Prefiro não falar sobre isso agora. Não é a hora”, despistou Amarante, que será o candidato à presidente.

Ocorre que o Povo do Clube tem cerca de 75 dos 339 conselheiros. Ele chegaria a cerca de 100 com os apoios avulsos. O Inter Grande, por sua vez, já se articulou formando uma frente com outros cinco movimentos e chegará a cerca de 140 conselheiros. Além deles, há uma quarta via liderada por José Aquino Flores de Camargo, que tem pouco apoio e não chegará ao segundo turno, mas tirará votos das demais chapas.

Portanto, a Aliança, que congrega Convergência, Inove e Academia e dão sustentação a Barcellos, tem grandes chances de ser a terceira chapada mais votada dentro do CD. Esse é o cenário atual, mas tudo pode mudar até novembro, principalmente se o time ajudar em campo.


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