“Construtora precisa assumir a responsabilidade”, cobra Luigi
Presidente do Inter pressiona Andrade Gutierrez quanto a garantias para obra no Beira-Rio
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No entanto, o dirigente colorado não crê na assinatura do contrato antes de 7 de março, quando integrantes do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo visitam Porto Alegre para vistoriar o estádio e as obras na cidade.
Mais cedo, o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, afirmou que a proposta da AG para obtenção de crédito para tocar a reforma do estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo não apresentou garantias suficientes. A situação, no entender de Luigi, precisa ser contornada pela empresa: “Esperamos que a construtora assuma as garantias ou encontre uma alternativa”, afirmou.
Luigi reiterou ao longo da coletiva que a AG que propôs a parceria com o clube e que, por isso, deve apresentar as garantias para o negócio. “A construtora que procurou o clube tem que ser a garantidora ou tem que encontrar uma modelagem que o Banrisul ou outro banco aceite como repassador do BNDES.”
Apesar do tom mais tenso, Luigi afirmou que não existe ruído entre Inter e AG e que confia num desfecho positivo para breve. “Eu tenho convicção que a AG, pelo tamanho da sua empresa, pela envergadura que tem, vai encontrar uma solução”, disse.
Reunião no Piratini foi técnica
Sobre o encontro com o vice-governador, Giovanni Luigi revelou que não houve cobrança. “Eles me deram um resumo da reunião com os técnicos do Banrisul”, contou ele, que afirmou que não foi informado sobre um suposto ultimato quanto à assinatura do contrato.