Desafio do Inter é manter a política longe do vestiário
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Desafio do Inter é manter a política longe do vestiário

Nos bastidores, campanha eleitoral que definirá próximo presidente já começou

Fabrício Falkowski

Representado pelo presidente Alessandro Barcellos, o Inter está na LFF

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Enquanto nos campos do CT Parque Gigante, Eduardo Coudet e os jogadores treinam para conquistar o maior número de vitórias na reta final do Brasileirão para garantir uma vaga para o Inter na próxima edição da Libertadores, nos bastidores, a corrida eleitoral toma forma e movimenta o cenário político do clube. De um lado, pela situação, Alessandro Barcellos tentará a reeleição. Por outro, há Roberto Melo, que encabeça uma chapa com seis movimentos de oposição. O desafio do técnico e dos homens que comando o futebol colorado e, daqui até a última rodada, manter a política afastada do vestiário.

O primeiro turno da eleição, quando participam apenas os conselheiros, está marcado para 7 de novembro. Os dois mais votados seguem para o segundo turno, dia 9 de dezembro.

Após a inscrição das chapas, que confirmou as candidaturas na semana passada, o debate já começou com força nas redes sociais com defensores e detratores de ambos os lados. A candidatura de Alessandro Barcellos promete ficar mais algum tempo sem declarações públicas sobre o pleito, que acontece dias 7 de novembro, dentro do Conselho Deliberativo, e 9 de dezembro, aí com a participação dos associados. Uma hora, entretanto, terá que dar um pontapé na campanha.

No outro lado, entretanto, o processo eleitoral começará oficialmente na próxima segundafeira, quando ocorre um “coquetel de lançamento” da chapa liderada por Roberto Melo. O evento ocorrerá às 19h, no salão da Amrigs, contará com apoiadores e conselheiros e servirá para apresentar as principais propostas do grupo para administrar o clube nos próximos três anos, até o final de 2026.

“Dentro do nosso vestiário não se fala de eleição. Precisamos focar no nosso objetivo, que é vencer os jogos e subir na tabela. Falar de política dentro do vestiário não ajudará em nada o nosso futebol”, esforça-se o vicepresidente de futebol, Felipe Becker. Ele contará com a parceria do gerente de futebol Magrão, que viveu outras eleições no Inter e em outros clubes durante a carreira como jogador.

Seja como for, a promessa é de uma continuidade no futebol. Tanto Barcellos como Melo aprovam o trabalho de Eduardo Coudet e prometem tentar mantê-lo − embora ambos saibam que, com o técnico têm contrato até dezembro, será preciso uma negociação para prorrogá-lo. Aliás, foi Melo que contratou Coudet pela primeira vez, no final de 2019, mas foi com Barcellos como vice de futebol que Coudet trabalhou por mais tempo no ano seguinte. Outra evidência de continuidade é que a maioria dos jogadores titulares, com exceção de Gabriel Mercado, tem contratos longos e também permanecerão. A diferença mais evidente entre os dois candidatos deverá estar na estratégia de busca por reforços.

Um fato interessante é que, apesar de agora estarem em campos opostos, Barcellos e Melo já estiveram na mesma trincheira. Ambos eram vice-presidentes, o primeiro de finanças, o segundo de futebol, nos dois primeiros anos da gestão do presidente Marcelo Medeiros. Depois, Barcellos foi para o futebol e Melo afastou-se. Medeiros acabou rompendo com Barcellos e o afastando do vestiário em setembro de 2000, quando ficou claro que ele seria candidato à presidência, naquele dezembro. 


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