Direção do Inter aposta outra vez no "fato novo"
Dirigentes alegam que alguma medida era necessária para reverter o ambientes negativo no elenco
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“A situação é muito grave, mas ainda é possível reverter. Não gosto de trocar de técnicos, mas foi uma atitude que precisava ser feita para que o grupo reagisse”, afirmou o vice de futebol, Fernando Carvalho. O presidente Vitorio Piffero também compareceu à coletiva de Lisca, mas chegou alguns minutos atrasado. Ele culpou o trânsito e disse que não foge das suas responsabilidades. “Estamos juntos em todas as questões do Inter. As críticas são normais. O clube está bem em todas as questões, mas o futebol, estando mal, repercute”, disse.
Lisca já trabalhou nesta sexta-feira à tarde. Ele orientou um treino no CT Parque Gigante que contou com a participação apenas dos jogadores que não atuaram os 90 minutos do empate com a Ponte Preta por 1 a 1 na véspera — resultado que derrubou Roth.
O Inter antecipou a viagem para São Paulo, onde enfrenta o Corinthians na segunda-feira. Ao invés de domingo, o grupo embarca neste sábado à tarde. Ou seja, a definição da equipe que joga a primeira das três decisões na reta final do Brasileirão deve ocorrer em um treino no CT do Palmeiras, na véspera do jogo. “Não acredito em herói no futebol. Trabalhamos em conjunto. Estar aqui é um desafio e uma honra muito grande. Fui lembrado para assumir o time em um momento difícil, e aceitei a responsabilidade”, enfatiza Lisca, que não deu pistas sobre seus planos para a formação do time.