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Verão

Especial

Enquanto bastidores eleitorais fervem, tensão chega ao vestiário e Inter sofre em campo

Coudet lamentou demissão de Barcellos e aparentou desânimo na última partida do time pelo Brasileirão

Um dia após demitir o seu vice de futebol, Alessandro Barcellos, presidente Marcelo Medeiros assistiu, sozinho, ao empate do Inter contra o São Paulo | Foto: Max Peixoto/ Dia Esportivo / AE / CP

Um Eduardo Coudet aparentando cansaço e abatimento, falando mais baixo e mais lentamente que o habitual, apareceu para conceder entrevista no sábado à noite, após o empate por 1 a 1 do Inter com o São Paulo, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. A sinceridade, entretanto, foi a costumeira. O técnico colorado admitiu que a saída de Alessandro Barcellos foi um baque forte, disse que o rendimento da equipe sofreu uma queda nos últimos dias e, mais uma vez, afirmou que o grupo é insuficiente para enfrentar a sequência de compromissos previstos para os próximos meses.

Nas últimas três rodadas do Brasileirão, o Inter conquistou apenas um ponto, freando o sonho de disputar o título. Na Libertadores, ainda é líder do grupo, apesar de ter perdido o GreNal. Ontem pela manhã, os jogadores que não estiveram em campo contra o São Paulo treinaram no CT Parque Gigante e, à tarde, todo o grupo viajou para a Colômbia, onde o Inter enfrenta o América de Cali, amanhã, precisando pontuar para não colocar em risco a classificação à próxima fase da Libertadores. Coudet comentou as dificuldades enfrentadas pelo time, principalmente em razão do calendário apertado.

“Já é difícil jogar duas competições, imagina três. Temos utilizado muitos jovens e, mesmo assim, estamos sofrendo um desgaste. Penso que podemos melhorar na parte futebolística, mas não conseguimos os melhores resultados. Podemos melhorar e vamos tentar fazer isso, mas é óbvio que não estamos capacitados para jogar duas competições diante desse calendário. Eu adoro repetir o time, mas não posso fazer. Gostaria de esperar o momento melhor dos jovens, mas precisamos usá-los agora. Isso não é justificativa, mas é um fator que precisa ser analisado”, afirmou.

Sobre a saída de Alessandro Barcellos, demitido pelo presidente Marcelo Medeiros na sexta-feira em virtude das disputas políticas que se anteciparam às eleições marcadas para o final do ano, o técnico disse não esperava ter esse tipo de percalço agora. E contou que mantinha boa relação com o ex-vice de futebol. “Eu recebi mal (a notícia da saída de Barcellos). Não foi uma notícia agradável. Vamos tentar não deixar que afete a questão esportiva. Mas não vou mentir que isso não me afetou emocionalmente. Tenho uma grande relação com ele (Barcellos). Uma pessoa que eu gosto saiu do clube. Tomara que não nos atrapalhe”

Fabrício Falkowski