"Está sendo muito difícil trabalhar e assimilar esse duro golpe", diz Lisca
Treinador do Inter acredita que tempo será essencial para "curar tudo"
publicidade
"Está sendo muito difícil trabalhar e assimilar esse duro golpe. Nos colocamos no lugar dos familiares, sentimos muito com o ocorrido. A CBF acertou, acho muito difícil que a gente conseguisse trabalhar esse final de semana. Temos um período para trabalhar a cabeça de todos, o tempo vai curar tudo", disse.
Emocionado, o técnico do Inter se colocou no lugar dos familiares das vítimas. "Quero mostrar nosso apoio, principalmente porque a Chape é uma extensão do nosso futebol gaúcho. Muitos jogadores passaram pelo Rio Grande do Sul, funcionários e outras pessoas. Nós que trabalhamos com futebol, viagens e essa rotina toda, sentimos e sabemos da dificuldade que deve ser", destacou o comandante.
O treinador lembrou de amigos que estavam presente no voo e revelou conversas com famílias. "A vida tem que seguir. Já treinamos, fizemos aquilo que os jogadores da Chapecoense mais amavam: se preparar, treinar e competir. Mando um grande beijo para toda a comunidade de Chapecó, para todo mundo. Estamos aqui de peito aberto para o que der e vier. Tenho muitos amigos, já conversei com alguns familiares para confortá-los", finalizou Lisca.