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Verão

Especial

Executivo de Futebol admite queda de rendimento, mas reafirma confiança no grupo do Inter

Rodrigo Caetano revelou que opção de focar em uma competição só será tomada quando o desgaste fizer "total diferença"

Caetano admitiu a queda de rendimento da equipe, mas segue confiante na reversão da situação momentânea | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

O empate do Inter com o São Paulo, em 1 a 1, na noite de sábado, ampliou para três o número de rodadas sem vitórias no Campeonato Brasileiro e preocupa a direção colorada. O diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, admitiu a queda de rendimento da equipe e atribuiu ao calendário com jogos no meio e no final de semana, a obrigação de utilizar todo o elenco devido ao desgaste e as ausências por lesões e pela Covid-19 com alguns dos motivos pelo momento de instabilidade.

“A oscilação e a perda de muitos atletas é inerente a este ano, que é totalmente atípico. Falar que já jogamos melhor do que atualmente, é óbvio. Todos nós identificamos e o trabalho diário é identificar como retomar a mesma performance de antes”, declarou. “Hoje, não posso ficar assustado com a atuação de um time que jogou 35 minutos com um a menos, com está sequência toda e lutou demais. Não estamos satisfeitos com o empate, mas temos que avaliar o contexto do jogo. Com este espírito, vamos retomar as vitórias”.

O grupo “curto” como diz Eduardo Coudet pode fazer o clube levar a optar por uma ou mais competições, mas deixando de lado a Copa do Brasil e o Brasileirão. “Se em algum momento, esse desgaste fizer total diferença e tivermos que fazer uma opção, como foi ano passado, vamos sentar todos e dividir a responsabilidade”, revelou Caetano. “A Covid-19 é quase uma nova lesão, pois afasta o jogador por 10 dias. Se tivermos todo o elenco à disposição, vamos disputar lá na parte de cima. Se, lá na frente, tivermos que decidir por uma competição, vamos tomar a decisão todos juntos”.

Ambiente político

Rodrigo Caetano lamentou a saída e agradeceu ao ex-vice de futebol pelo apoio que recebeu e que o dirigente deu ao departamento de futebol. No entendimento do diretor executivo, não há como evitar que o ambiente pré-eleitoral entre no vestiário.

“O Alessandro é um baita cara e tenho muitas afinidades com ele. Colaborou demais com a consolidação de muitos processos e deu apoio aos profissionais. Então, é uma saída muito sentida. Óbvio que essas interrupções faltando três meses para acabar o ano não é o ideal. Agora, sou profissional e pretendo cumprir o meu contrato. Passei por isso em outros clubes e tentamos blindar os atletas. O problema não é a mudança em si, mas o entorno. O ambiente pré-eleitoral que, invariavelmente, afeta o carro-chefe, que é o futebol. Isso não tem jeito e temos que entender que faz parte da vida política”, ressaltou.

Mesmo sabendo que tem contrato até o final do ano e que terá que conversar com o futuro presidente do Inter sobre qual será o projeto para 2021, Caetano promete empenho integral “até o último dia de trabalho”.

Correio do Povo