Inter: Cabe a Coudet comandar a reação
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Inter: Cabe a Coudet comandar a reação

Dirigentes avaliam que críticas ao técnico são injustas, mas que é tarefa dele arrumar o time

Fabrício Falkowski

Eduardo Coudet analisa montar times diferentes para enfrentar Real Tomayapo e Bahia

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Dirigentes colorados avaliam como injustas e exageradas as críticas destinadas a Eduardo Coudet, principalmente após a queda do Gauchão. Por outro lado, destacam que cabe ao técnico encontrar uma forma de jogar para o Inter que aproveite o atual grupo de jogadores, considerado um dos melhores do Brasil. Em outras palavras, o clube fez a sua parte contratando reforços e agregando-os a um time que já tinha qualidade em 2023. Agora, o desafio é formar um time em condições de realmente cumprir o projeto de brigar por títulos.

Claro que Coudet não corre qualquer risco de demissão neste momento, mas assistir à decisão do Gauchão pela TV estava fora dos planos. Aconteceu após o time colorado não conseguir vencer o Juventude em dois jogos. Caiu nos pênaltis em pleno Beira-Rio, alijando-se da disputa da final e da possibilidade de um título tão necessário para a afirmação do trabalho. Restam ainda três competições no ano − Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão, que será a grande prioridade da temporada −, além de muito otimismo.

Após a segunda partida contra o Juventude, o presidente Alessandro Barcellos deu a senha do que pensa. “Estamos fazendo um investimento alto é temos necessidade de transformar isso em conquistas. Precisamos refletir sobre cada gesto e em cada detalhe. Eu disse para os atletas que não falta nada dentro do vestiário e dentro do clube. O que vocês imaginarem de condições de trabalho, a gente entrega. Agora, vamos cobrar os resultados”, afirmou Barcellos, que tem evitado conceder entrevistas desde então. “Tenho certeza que teremos uma temporada de vitórias e de conquistas. Tomara que essa desclassificação doída sirva muito para termos um ano melhor”, finalizou.

Enfim, os dirigentes estão atentos ao rendimento da equipe e exigem uma reação. Na partida seguinte à queda do Gauchão, o Inter apenas empatou com o Belgrano por 0 a 0, na Argentina. Além disso, faltou bom futebol. Após o jogo, Coudet admitiu a necessidade de vitórias: “Temos uma semana cheia de trabalho e em casa temos que voltar a ganhar”.

Enfim, a tarefa do técnico é comandar uma resposta ao momento de contestação vencendo as partidas contra o Real Tomayapo, na quarta-feira, pela Sul-Americana, e o Bahia, no sábado, na estreia no Brasileirão. Ou seja, imediatamente.

TREINO

Após um dia de folga, o elenco de jogadores do Inter reapresentou-se na sexta-feira pela manhã para mais um treino no CT Parque Gigante. Outra vez, Aranguiz e Valencia não apareceram no gramado, ficando restritos aos trabalhos dentro do vestiário. Com problemas médicos, ambos devem ser reservados para a estreia do time colorado no Brasileirão, no sábado, contra o Bahia, no Beira-Rio.

Em campo, Coudet dividiu o grupo em dois times, cada um com 11 jogadores de linha, mais um indício de que ele planeja ter duas formações diferentes, poupando os titulares para o Brasileirão.


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