Inter contabiliza exposição da marca na Copa Audi
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Inter contabiliza exposição da marca na Copa Audi

Clube espera lucrar com futuras vendas de jogadores para a Europa

Tiago Medina / Correio do Povo

Marca do Inter esteve ao lado de grandes do futebol do mundo, o que poderá render lucros para o clube

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Se dentro de campo a Copa Audi já faz parte do passado, fora das quatro linhas, o Inter ainda vive o clima da Alemanha. Entre os jogos contra Barcelona e Milan, o clube fez contatos e espera a partir deles gerar receitas de médio a longo prazo, conforme explicou o diretor executivo do marketing colorado, Jorge Avancini. A exposição não foi pouca, afinal. Ela pode ter atingido até 500 milhões de espectadores de 75 países e fez o acesso ao site oficial do Inter crescer substancialmente, segundo ele.

De acordo com o dirigente, a marca do Inter sai fortalecida de Munique, ainda que o clube tenha sido apresentado como “Porto Alegre” nos ingressos e em vídeos promocionais do torneio – fato que não chega a preocupar Avancini: “Houve alguns equívocos, mas no balanço geral foi extremamente positivo”. Quanto ao futebol, ele aposta no retorno da auto-estima da torcida e acredita que o Inter deva lucrar na venda de atletas, em virtude das atuações. “Todos saímos valorizados”, comemora. Confira a entrevista completa abaixo:

CP – Em termos de marketing e finanças, o Inter lucrou deixando o Brasileiro de lado para disputar a Copa Audi? Se sim, como lucrou?
Jorge Avancini – Sim! Lucrou com a exposição da marca no cenário mundial, com o reforço da auto-estima de nossos torcedores e pelo fato de estarmos no continente europeu jogando com três grandes equipes do cenário mundial, com a nossa marca sendo mostrada para mais de 75 países. Inegável que o clube teve muitos ganhos de imagem e prestigio ao participar deste torneio.

CP – O Inter chegou a aproveitar a viagem para prospectar eventuais patrocinadores?
Avancini – Sim, foram feitos contatos durante os eventos paralelos onde estavam presentes representantes de empresas europeias e pessoas ligadas ao mundo do futebol. Plantamos sementes que a médio e longo prazo irão frutificar e trazer bons retornos ao clube.

CP – Antes do torneio, dirigentes comentaram sobre o prestígio de disputar uma competição com grandes times europeus. Passado o evento, essa intenção se confirmou?
Avancini – Sem dúvida, isso dispensa comentários sobre a importância do convite que recebemos e a decisão de termos participado do mesmo.

CP – Pela participação na Copa Audi, o Inter foi notícia em diversos meios de comunicação especializados da Europa. O Inter já sabe quanto teve de retorno de mídia com essa participação?
Avancini – Os dados numéricos só chegam 45 a 60 dias após a realização do evento, ainda não temos os números exatos, mas algumas informações preliminares dizem que mais de 500 milhões de espectadores assistiram a transmissão dos jogos pela TV, a visitação ao nosso site dobrou em relação a média normal, tivemos mais de 150 mil acessos nos dias dos jogos.

CP – Como essa mídia pode vir a se transformar em lucro para o clube?
Avancini – Gerando novos negócios, a valorização da marca, o retorno aos nossos patrocinadores atuais pela exposição mundial de suas marcas, recebendo novos convites para participar de outros torneios como esse e despertando o interesse de investidores na marca do S.C. Internacional.

CP – Que tipo de material (e a quantidade dele) que o clube levou para divulgar a marca na Copa Audi?
Avancini – Além dos uniformes de jogo, que usamos como forma de divulgar e chamar para Copa 2014 e a nossa cidade, levamos mais de 2 mil itens promocionais para distribuição direcionada a imprensa internacional e demais presentes ao evento. Foram T Shirts promocionais, chaveiros, canetas, DVD sobre os 100 anos do clube, Folders, Pins e outras peças. Em todos os materiais tivemos o cuidado de no mínimo colocar em dois idiomas; português e inglês. No caso do folder ele foi feito em três: português, inglês e alemão.

CP – O Inter foi chamado, inclusive em vídeos de divulgação do evento (assista), apenas como "Porto Alegre". A que o senhor atribui essa falha e qual a sua opinião sobre o "Inter de Porto Alegre", forma como o clube é tratado às vezes no exterior? Alguns torcedores não gostam. E o marketing? Se preocupa ou acha normal, assim como "Inter de Milão"?
Avancini – Não vejo como falha, mas sim uma realidade. Como é chamado o Bayer? Bayer de Munique, e a A.C. Milan? E o Barcelona é o próprio nome de sua cidade, portanto ser chamado de Internacional de Porto Alegre é um fato normal, mostra e reforça de onde somos. Acredito que a imprensa esportiva valorizou muito este fato, não consideraram outras coisas boas que aconteceram como, por exemplo, nas aberturas dos jogos, nas grandes mantas mostradas para todo o mundo, tinha o que escrito? O nome do clube? E no material promocional como estava escrito o nome do clube? E na maioria das peças que decoraram todos os eventos e as ruas de Munique? Tudo e todos os materiais estavam estampados nosso escudo e o nome Internacional. Claro houve alguns equívocos, como os ingressos em que foi colocado o nome de Porto Alegre em vez de Internacional, mas no balanço geral foi extremamente positivo. Temos que perder esta mania provinciana de só mostrar as cosias ruins e não valorizar o que foi bom. Vamos continuar trabalhando para reforça cada vez mais o nome do clube, afinal qual o clube das Américas que estava lá abrindo a pré temporada europeia com três grandes clubes de lá? O Inter!

CP – Dentro de campo: por terem atuações destacadas em plena Europa contra grandes do futebol, jogadores como Muriel, Nei e Leandro Damião podem ter se valorizado mais? O senhor acredita que, quando – e se – forem vendidos em breve, o Inter pode receber mais dinheiro por eles?
Avancini – Sem dúvida que todos saímos valorizados, os atletas, o clube, a instituição S.C. Internacional, mais uma vez podemos mostrar ao mundo nossa força, nossa capacidade de formar talentos e ratificar porque somos Campeão de Tudo e o Clube da Década no Brasil.

CP – Com a proximidade da Copa do Mundo, o senhor acredita que o Inter poderia sediar um torneio com algum clube europeu?
Avancini – Vontade não falta, a questão é o calendário brasileiro que não bate com o europeu, isso dificulta em muito realizarmos e participarmos de torneis desta ordem. O calendário brasileiro deveria ser alinhado com o europeu, assim possibilitaria que os clubes brasileiros participassem de amistosos, excursões e torneios desta ordem, isso além de valorizar as marcas dos clubes, geraria novas receitas e oportunidades de negócios.

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