Inter e Brio negociam termos para repasse de cadeiras
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Inter e Brio negociam termos para repasse de cadeiras

Empresa teria pedido quantia em dinheiro para vender cinco mil assentos do Beira-Rio

Fabrício Falkowski

Inter e Brio negociam termos para repasse de cadeiras

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Não é mais segredo que a BRio quer repassar ao Inter os 5 mil lugares que tem direito de explorar no Beira-Rio. Também é público que o clube vê com bons olhos tal possibilidade. A partir disso, os termos de um possível negócio são discutidos por representantes dos dois lados em reuniões que começaram em janeiro, mas que não têm prazo para serem finalizadas.

A possibilidade de “venda” das 5 mil cadeiras foi o assunto principal da última reunião entre os executivos da BRio e os dirigentes do Inter, realizada na segunda-feira à tarde. A empresa, inclusive, cobrou dos colorados o vazamento da informação — veiculada na edição de segunda-feira do.

“Existem conversas sim, mas não dá para falar que tem um negócio próximo. A relação do Inter com a BRio é excelente. Conversamos sobre vários assuntos, inclusive a possibilidade de eles repassarem para o Inter a administração destes lugares”, confirma o vice-presidente de administração do Inter, Alexandre Limeira.

A princípio, a empresa teria pedido uma quantia em dinheiro ao Inter pelos lugares. Limeira não confirma que a primeira proposta da empresa seja de R$ 15 milhões por ano. Ele considera o valor exagerado. Para o clube, que também enfrenta dificuldades financeiras, o ideal seria permutar a área das 5 mil cadeiras por outro no complexo. O Gigantinho e uma área de estacionamento que é do Inter surgem como opções.

Lucros só em 2018

Obrigada a “desencaixar” os valores necessários ao pagamento do empréstimo feito no BNDES para viabilizar a reforma do Beira-Rio, a BRio tem despesas mensais na casa dos R$ 3,5 milhões. Ano passado, a empresa teve prejuízo de R$ 17 milhões. Segundo fontes ligadas à sua administração, ela projeta começar a dar lucro em 2018. Até lá, deve ser “bancada” pelos sócios Andrade Gutierrez e Banco Pactual.

Lojas fechadas


Nenhuma das 44 lojas do complexo Beira-Rio foi aberta. O desaquecimento da economia é apontado como um dos fatores. Outro é a falta de Habite-se para a instalação, documento concedido pela prefeitura cuja obtenção é responsabilidade do Inter. A implantação do Street Mall, como é chamado o shopping a céu aberto, está atrasada em mais de um ano. Ele seria uma importante fonte de recursos da BRio.

Nem metade das locações


Das 5 mil cadeiras que a BRio administra no Beira-Rio, apenas 1,5 mil foram locadas. As outras 3,5 mil são colocadas à disposição dos torcedores jogo a jogo e entram na concorrência com os lugares ofertados pelo próprio clube. Recentemente, uma empresa de compras coletivas adquiriu 200 cadeiras pelo período de um ano e, por isso, pagou R$ 500 mil. De quebra, recebeu um sky box, no qual receberá clientes.

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