Inter está preparado para ir à Justiça pelas obras do Beira-Rio
Presidente Giovanni Luigi exigiu que a Andrade Gutierrez consiga garantias para empréstimo
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"A AG ofereceu uma parceria para o Inter há 18 meses. O clube tomou as providências para aceitá-la. Agora, a construtora precisa cumprir a sua parte e conseguir as garantias necessárias ao empréstimo. Ou então, assumir ela mesmo a obra", afirmou o presidente Giovanni Luigi, que completa: "As duas instituições (Inter a AG) têm um nome a zelar. Não é só a reforma de um estádio que está em jogo. Temos um compromisso com a Fifa, com o Rio Grande do Sul e com o Brasil. Há uma relação saudável entre nós, mas cada um tem de cumprir suas responsabilidades", argumentou.
Ainda que o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, tenha afirmado que a Andrade Gutierrez não tenha apresentado garantias suficientes para obter o empréstimo das obras de reforma do Beira-Rio, Luigi manteve a confiança na assinatura do contrato.
O presidente colorado relatou uma conversa que ele teve com o presidente da AG, Otávio Azevedo, há cerca de duas semanas. Nela, o executivo garantiu a assinatura do contrato e a reforma do Beira-Rio. "De zero a cem, a chance de não assinar esse contrato é zero. Foi o que ele me disse. Tenho de acreditar na palavra do presidente da construtora. Ele falou para mim e para o ministro do Esporte", relatou Luigi.
Apesar disso, o dirigente não crê na assinatura do contrato antes de 7 de março, quando integrantes do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo visitam Porto Alegre para vistoriar o estádio e as obras na cidade.