Inter: ex-atacantes analisam atual setor ofensivo liderado por Pedro Henrique
Sobis e Iarley acreditam que equipe precisa ter um camisa 9 à disposição para variar estilo
publicidade
No horizonte do Inter, o nível de dificuldade vai aumentar com as competições a seguir na temporada, principalmente a Libertadores, a partir de abril. Sobre esse assunto, poucos conhecem mais do que o ex-jogador Rafael Sobis. Duas vezes campeão da América pelo clube, em 2006 e 2010, atuou ao lado de inúmeros 9 de ofício como Fernandão e Damião, mas em outros momentos compôs o setor ofensivo sem a figura do centroavante. Para ele, o desenho do ataque de uma equipe não precisa ser definitivo.
“Tudo depende do time. E também precisa de todo mundo, depende do jogo. Têm horas que o time precisa de um 9, têm horas que não. É questão de adaptação. O treinador está ali para escolher. O ano é longo, tem que ter todo mundo porque a equipe vai ter momentos”, explica o ex-atacante que observa o que muda quando o ataque é formado por uma dupla de jogadores de velocidade, como é a atual do Inter com Pedro Henrique e Wanderson: “Não muda nada, só para quem vê, não para quem joga, pois depende da tática, do que pede o técnico. Com o 9, talvez se joga mais aberto, sem o 9, os pontas podem ser mais fechados com o 10 vindo de trás. Tudo depende do ponto de vista”, diz.
Companheiro de Sóbis na primeira conquista, Iarley também conhece bem do riscado. Durante o período em que jogou pelo Inter, esteve ao lado de centroavantes como Fernandão e Pato, mas chegou a compor o ataque sem um 9 legítimo, como o próprio Rafael Sóbis, por exemplo. Por isso, ele é a favor de novas opções para Mano. “A saída de jogadores importantes acaba afetando o desempenho do time. O Inter ainda está tentando encontrar a melhor forma de jogar sem esses jogadores. Com certeza o Luiz Adriano agrega. O Inter precisa de um jogador com as características dele. Ele não é tão veloz, mas tem muita presença de área, acho que isso é muito importante para o Inter neste momento”, disse o jogador em entrevista à Rádio Guaíba.