Inter foi exposto a um ato hostil e que causa constrangimento, diz vice jurídico
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Inter foi exposto a um ato hostil e que causa constrangimento, diz vice jurídico

Guilherme Mallet afirmou que o laudo aponta falhas técnicas e não fraude na eleição de 2020

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O vice-presidente do departamento jurídico do Inter, Guilherme Mallet, comentou nesta quinta-feira o laudo pericial sobre as eleições de 2020, que apontou problemas no sistema de votação e indícios de uso de robôs no pleito colorado. Segundo ele, é uma situação que causa um constragimento institucional e que "expõe o clube a um ato hostil, praticado supostamente por pessoas que vestem vermelho". 

"Primeiro lugar, é importante pontuar que o processo eleitoral não elegeu somente o Conselho de Gestão do Inter, ele elegeu metade do Conselho Deliberativo. A chapa que venceu a eleição para o Conselho de Gestão foi a terceira mais votada. Sequer a eleição teve vencedores, a gestão atual ficou em minoria no Deliberativo", explicou em entrevista à Rádio Guaíba. "Agora temos essas acusações de fraude, vindas de conselheiros pela imprensa, são atitudes criminosas contra o clube que serão levadas ao Conselho de Ética e às instâncias judiciais", acrescentou.

Conforme Mallet, os problemas apontados no laudo são de ordem técnica e é indiscutível que houve atrasos. "Sabemos da peculiaridade do momento eleitoral, que ocorreu durante a pandemia. Reitero que a gestão atual sequer participava da administração do clube naquela ocasião. Não teria como se construir essa teoria conspiratória", frisou. 

O vice-jurídico do Inter ainda recorda que o laudo é categórico no que diz respeito à votação. "Ninguém votou duas vezes no processo eleitoral. O laudo ainda coloca que o pleito foi refeito e os resultados confrontam perfeitamente com as informações divulgadas na imprensa. Não aponta fraude, e sim falhas técnicas", completou. 

Questionado sobre o vazamento, Mallet comentou que todas as partes envolvidas no processo têm acesso, ainda que ele esteja correndo em segredo de justiça. "O que aconteceu é que confundiram jornalistas e compraram uma versão. Por isso, estamos falando para recolocar a situação. Quem vazou irá responder no Conselho de Ética. No item 4.3.2 do laudo, por exemplo, fala do sistema captcha. Isso confunde a máquina e garante que é uma pessoa. O parecer do perito indica apenas que esse sistema captcha poderia ser burlado, acessando a sua programação. É uma questão técnica que será esclarecida pelas empresas que fizeram o processo. O laudo em momento nenhum fala em ataque de robôs", colocou. 

Mallet disse que o presidente Alessandro Barcellos reagiu com indignação ao assunto. "Ele ficou indignado, como em qualquer outra injustiça. É como se a eleição tivesse ocorrido apenas para o Conselho de Gestão e não para o Conselho Deliberativo", pontuou. 


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