Inter precisa vender atletas na próxima janela de transferências
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Inter precisa vender atletas na próxima janela de transferências

Condição financeira ainda é considerada grave e obriga clube a negociar ao menos um jogador

Fabrício Falkowski

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O técnico do Inter, Mano Menezes, ganhará reforços para o segundo semestre. Além de Charles Aránguiz, que já treina no CT Parque Gigante, mas ainda não conseguiu estrear, ele também ganhará Enner Valencia, que vai apresentar-se no final deste mês e começar a ser utilizado em julho. Por outro lado, o técnico irá perder algumas peças. A situação financeira do Inter continua muito grave, impondo a venda de pelo menos um jogador na próxima janela de transferências internacionais. Mano, inclusive, está informado sobre a necessidade e não se opõe.

O balancete apresentado aos conselheiros em reunião ocorrida em 25 de maio confirma a necessidade. Entre janeiro e final de abril, o clube projetava arrecadar R$ 45 milhões com a negociação de jogadores, mas conseguiu colocar apenas R$ 15,7 milhões nos cofres. A diferença precisará ser compensada até o final do ano. De acordo com o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo, ao longo de 2023, o Inter precisa alcançar R$ 145 milhões com as vendas.

Os dirigentes admitem que algumas “sondagens” já foram feitas para alguns jogadores do atual elenco, mas nenhuma evoluiu. Johnny e Maurício são os jogadores mais observados e também os mais valorizados, mas outros negócios também podem ser feitos. Em resumo, não há atleta inegociável, segundo os dirigentes. “Todo mundo tem os seus problemas. Nós temos os nossos, mas vamos achar as soluções. E confiamos que vamos achá-las dentro do nosso grupo, que é de muita qualidade”, relativizou Mano, após a partida contra o Vasco da Gama. “Vamos continuar trabalhando do jeito que sempre trabalhamos. O Inter sempre foi muito transparente comigo. Eu aceitei estar aqui porque acredito que esse seja o caminho dos clubes brasileiros. Eles precisam ter responsabilidade e cuidado com o dinheiro. Vamos continuar trabalhando com responsabilidade e transparência. Eu acho que o que é combinado não custa caro para ninguém”, continuou o técnico.

Se não atingir a meta de arrecadação com a venda de jogadores, o reflexo será diretamente nas receitas em geral. Ao invés de chegar nos R$ 122,9 milhões projetados para o período (janeiro a abril), o Inter alcançou apenas R$ 103,5 milhões. Com isso, o déficit do clube nos primeiros quatro meses da temporada foi de R$ 39 milhões − pouco acima dos R$ 37,3 milhões que estava orçado para o período. Ou seja, são números preocupantes.

 


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