Inter recusou trocar Guiñazu por Dagoberto e Cleber Santana com o São Paulo
Clube não negociará o volante com time brasileiro, reitera Roberto Siegmann
publicidade
Durante pronunciamento após a reapresentação do grupo principal no Beira-Rio, o dirigente também comentou outras possibilidades de negócios. Confirmou o interesse no volante uruguaio Facundo Píriz, do Nacional, mas reconheceu que a negociação é complicada, pois a equipe quer contar com o jogador para a disputa da Libertadores. Píriz, entretanto, estaria disposto a jogar em Porto Alegre, segundo Siegmann, o que motiva o Inter. “Até agora estamos sendo representados por um empresário, mas não descartamos a possibilidade de um dirigente do Inter ir lá para negociar”, afirmou.
Outro volante que foi especulado nesta quinta-feira foi o argentino Mario Bolatti, atualmente na Fiorentina. A possibilidade dele vestir a camisa do Inter, porém, foi rechaçada, em virtude de seu alto preço. “O jogador é excelente, mas a pretensão financeira não podemos pagar.” Siegmann revelou que os dirigentes fizeram uma lista de posições para as quais entenderam que o time precisa reforços, após o Mundial.
De certo, até o momento, são as contratações do meia atacante Zé Roberto, junto ao Vasco, e o atacante Alex, que chega por empréstimo do Fluminense. Ambos serão apresentados na tarde desta sexta-feira. Zé Roberto integrará o grupo principal e Alex, o Inter B, que joga o Gauchão.
Quanto a saídas, o vice de futebol afirmou que o Inter recebeu diversas sondagens sobre Alecsandro, mas “não há nenhuma proposta encaminhada oficialmente”. Ele admitiu que a torcida tenha “certa indisposição” com o centroavante, mas o elogiou: “Do ponto de vista objetivo, o Alecsandro tem um aproveitamento acima da média do futebol brasileiro”.
Na noite de quinta-feira, foi sacramentada a venda do meia Giuliano ao futebol ucraniano por 10 milhões de euros. Eleito o melhor jogador da última Libertadores, ele sequer se reapresentou no Beira-Rio, pois já embarcou para o Leste europeu para realizar exames médicos e assinar contrato com o Dnipro.