Inter: reforços acirram disputa no ataque
Valencia terá concorrência forte na temporada 2024
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Está deflagrada uma verdadeira batalha por uma vaga no ataque colorado. Enner Valencia, Wanderson, Alan Patrick, Lucas Alario, Pedro Henrique, Luiz Adriano, Lucca, Maurício e, muito provavelmente, Rafael Borré lutarão por quatro ou cinco vagas no time titular do Inter, dependendo do esquema que será adotado por Eduardo Coudet em 2024. Trata-se de um “bom problema”, como gostam de referir os técnicos quando se deparam com este tipo de pujança.
Coudet sempre gostou de montar suas equipes com dois atacantes. No Inter, no ano passado, adaptou Alan Patrick para jogar como articulador, pouco atrás de Valencia, sem tantas tarefas na marcação, mas ocupando a vaga que seria de um atacante nato. Atrás de ambos, uma linha com Maurício, Aránguiz e Wanderson.
Os planos para 2024, porém, estão em aberto. Em tese, ele pode montar o ataque com Valencia, considerado titular incontestável, na companhia de Borré ou Alario, recuando Alan Patrick. Também pode revezar Borré, Alario e Valencia, além de Pedro Henrique, que recuperou-se de uma temporada ruim nos derradeiros jogos do Brasileirão, preservando-os de um desgaste maior pelo acúmulo de partidas.
Outra opção seria adaptar o esquema para comportar mais jogadores com características ofensivas. No entanto, Coudet não é afeito a alterações em seu esquema preferencial, pelo menos não nos seus últimos trabalhos. Seja como for, recairá sobre o técnico, que normalmente reclama quando o "grupo é curto", a tarefa de arrumar uma forma de o Inter jogar diante de tantas alternativas. Afinal, foi ele próprio, junto com a direção, que concluiu que o grupo precisava de reservas mais ou menos do mesmo nível dos titulares.
“A gente precisa de mais qualidade. No ano passado, em determinados jogos, quando foi preciso fazer as substituições, a qualidade do time em campo diminuiu. Isso nos custou alguns resultados importantes. Tínhamos que consertar, melhorar isso”, afirmou o presidente Alessandro Barcellos, em entrevista no final do ano passado, antes da primeira onda de anúncios de reforços.
Por outro lado, alguns jogadores ainda podem ser negociados. Pedro Henrique, por exemplo, foi alvo de uma sondagem do Al Riyadh, da Arábia Saudita, treinado por Odair Hellmann. A proposta, se chegar, deve ser de empréstimo por um ano, mas o jogador reluta em sair. Luiz Adriano, por sua vez, tem contrato até o meio do ano, mas também pode ser envolvido em alguma negociação. Alguns clubes também buscaram informações sobre Wanderson, mas o Inter não chegou sequer a abrir as negociações.
