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Verão

Especial

Inter: rescisão antecipada expõe relação desgastada de Mikael com dirigentes

Clube rescindiu contrato com o centroavante

| Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Embora não seja tratado com detalhes para o lado de fora do Beira-Rio, internamente o desgosto de dirigentes do Inter e principalmente da comissão técnica esteve relacionado à condição física de Mikael. Se ela foi consequência de um comportamento inadequado ou de um eventual problema clínico, ainda não está claro. Nessa terça, o clube rescindiu o contrato com o jogador. 

No Inter, um caso famoso é o de Walter, atacante decisivo no bicampeão da América, em 2010. Também centroavante, ele enfrentou durante toda carreira uma briga com a balança. No entanto, isso raramente o impediu de atuar. 

Com experiência de décadas com atletas de alto rendimento, inclusive com Walter, o ex-coordenador do departamento de performance e saúde do Inter, Élio Carravetta relembra um outro nome que passou pelas suas mãos. Por desconhecer a situação envolvendo Mikael, ele não comenta sobre, mas relembra com satisfação os 30 dias em que conviveu Fernandão em sua chegada a Porto Alegre: 

“Ele amava o que fazia. Tinha prazer e motivação para treinar e sempre questionando o que era passado para ele nos treinos para melhorar sua condição”. Para Carraveta é fundamental que qualquer jogador tenha o que chama de “recompensa cerebral”, uma espécie de relação entre o que faz e o que colhe. “O jogador é escravo da superação e operário do esforço”, conclui.

A saída de Mikael, em tese, nada muda a busca por um outro atacante. O técnico Mano Menezes já falou abertamente a necessidade de ter no elenco uma outra alternativa além de Alemão e Lucca, as opções atuais.

João Paulo Fontoura