Aliviado pela vitória sobre o Tolima, na quarta-feira, e a consequente classificação para a fase de grupos da Libertadores, Eduardo Coudet admitiu que a escalação utilizada até aqui, que prioriza um meio-campo formado por jogadores menos criativos e mais marcadores, era emergencial. Segundo o técnico colorado, uma nova formação, que mantenha o esquema, mas tenhas outras peças, começará a ser testadas em um futuro próximo, provavelmente já contra o Universidad Católica, na próxima terça-feira, no Beira-Rio. Antes, o técnico terá que montar uma equipe para jogar contra o Caxias, amanhã, no estádio Centenário, pelo Gauchão.
Coudet lembrou que sempre foi “criticado” pela postura ofensiva dos seus times, ao contrário do que está ocorrendo no Inter. “Minhas equipes normalmente jogam de outra maneira, mas estamos em uma fase de transição, em um processo de adaptação. Para jogar com um volante só é uma questão de adaptação, principalmente da parte ofensiva. Eu gosto de uma equipe ofensiva”, argumentou o técnico.
Contra o Tolima, ele sacou Lindoso ainda no primeiro tempo. Depois do jogo, ele disse que a substituição foi motivada por uma lesão do volante. O fato, porém, é que a entrada de Marcos Guilherme deu novas alternativas de jogada ao ataque. Ele próprio iniciou a jogada que passou por D’Alessandro e acabou com o gol de Guerrero, o único do jogo. A tendência é que esse tipo de postura seja repetida. “Na fase de grupos, não vamos relaxar, mas vamos poder jogar muito mais soltos”, resumiu.
D’Alessandro, expulso contra o Tolima, é desfalque certo contra a Universidad de Chile. Por isso, é provável que ele esteja em campo amanhã contra o Caxias. O restante da equipe deve ser formada por reservas, já que o Inter vai continuar reservando os titulares para os compromissos da Libertadores.
Fabrício Falkowski