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Justiça aceita denúncia e torna réus Piffero e ex-dirigentes por crimes na gestão do Inter

Os 14 acusados terão 10 dias para apresentar defesa na 17ª Vara Criminal de Porto Alegre

Vitorio Piffero é acusado de irregularidades na gestão 2015/2016 do Inter | Foto: Mauro Schaeffer / CP Memória

* Com informações do repórter Rafael Pfeiffer

O juiz Marcos La Porta da Silva, da 17ª Vara Criminal de Porto Alegre, aceitou a denúncia do Ministério Público, e tornou réus os 14 envolvidos na Operação Rebote, nome dado pelas autoridades aos casos de irregularidades na gestão 2015/2016 do Inter, comandado pelo ex-presidente Vitorio Piffero. A denúncia foi aceita na tarde desta quinta-feira.

Conforme detalhamento do MP no dia 6 de novembro, o ex-mandatário havia sido denunciado por estelionato e organização criminosa. O MP também teria encontrado crimes de lavagem de dinheiro, com a dissimulação de recursos para que voltassem para alguns ex-dirigentes.

Assim, tornam-se réus os 14 denunciados pelo Ministério Público na primeira fase da Operação Rebote. São eles o ex-presidente Vitorio Píffero, os ex vice-presidentes Pedro Affatato, Emídio Marques Ferreira e Carlos Pellegrini, o engenheiro Carlos Eduardo Marques, o contador Adão Feijó e os empresários Ricardo Bohrer Simões, Rogério Braun, Giuliano Bertolucci, Paulo Cézar Magalhães, Fernando Otto, Carlos Alberto de Oliveira Fedato, Arturo Affatto e Paola Affatato. Eles terão 10 dias para apresentar defesa.

Os crimes variam conforme o acusado. As acusações apontam casos de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com o levantamento feito pelo Ministério Público, foram desviados R$ 13 milhões dos cofres do Inter, utilizando um esquema de notas frias.

O Inter deverá buscar seus direitos na Justiça. De acordo com o presidente Marcelo Medeiros, o clube deverá mover uma ação para tentar reaver os valores desviados dos cofres.

Correio do Povo / Rádio Guaíba