Liberação de empréstimo poderia levar 30 dias, diz presidente do Banrisul
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Liberação de empréstimo poderia levar 30 dias, diz presidente do Banrisul

Representantes da Andrade Gutierrez e técnicos do banco se reúnem à tarde

Mauren Xavier / Correio do Povo

Para Túlio Zamin, Andrade Gutierrez deve procurar outros bancos

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Mesmo se o Banrisul concedesse empréstimo à construtora Andrade Gutierrez para as obras de reforma do Beira-Rio, a liberação dos recursos poderia levar até 30 dias, segundo informou nesta segunda-feira o presidente do Banrisul, Túlio Zamin. “Esse tipo de operação é muito delicada e pode chegar a demorar seis meses antes de ser finalizada. Não pode ser uma coisa da noite para o dia”, explicou. À tarde, representantes da construtora chegam a Porto Alegre para se reunir com uma equipe de técnicos do banco e discutir uma nova proposta.

Para Zamin, a construtora já deveria estar negociando também com outras instituições. “Não somos os únicos. Desde o início da operação, a construtora poderia ter procurado qualquer outro banco”, disse. Ele lembrou ainda que não faz sentido tentar empurrar a responsabilidade para o Banrisul da paralisação das obras no estádio do Inter. “O banco assumiu o compromisso de ajudar e tentaremos o fazer para compor essa operação. Mas antes e tudo somos um banco público e que tem que trabalhar com responsabilidades”, afirmou.

Zamin reiterou que a instituição não oferecerá nenhum tipo de benefícios ou diferenciações em relação ao pedido de empréstimo solicitado pela construtora Andrade Gutierrez, para a reforma do estádio Beira-Rio. Ele disse que a  construtora apresentou como garantia apenas 20% do valor total solicitado. “Estamos apenas seguindo as regras como se fosse qualquer outra operação financeira”, completou o presidente.

Entidades empresariais têm reunião com prefeito

Além da reunião entre a equipe técnica do Banrisul e representantes Andrade Gutierrez, um outro encontro também agita os bastidores da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. Nesta tarde, entidades empresariais que representam o turismo, comércio e serviços da Capital discutirão com o prefeito José Fortunati a possibilidade da cidade deixar de ser sede do evento em função dos atrasos nas obras do Beira-Rio. "Iremos dizer ao prefeito que todas as medidas deverão ser tomadas para que não aconteça o que ocorreu com a Copa das Confederações", adiantou o presidente em exercício do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre, Ricardo Ritter.

Para os empresários, a Arena do Grêmio, que já tem mais de 50% das obras concluídas, não pode ser descartada como alternativa. Além do Sindpoa, estarão presentes na reunião representantes da Federasul, Associação Comercial de Porto Alegre, Fecomércio, CDL e Sindilojas.

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