Mano completa um ano de Inter em meio a momentos de contestações
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Mano completa um ano de Inter em meio a momentos de contestações

Treinador acredita que vitória sobre o Metropolitanos pode ser o início de uma nova fase para a equipe

Fabrício Falkowski

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Mano Menezes nunca foi o favorito da torcida do Inter. Era considerado retranqueiro e ultrapassado. Mas foi contratado para substituir Alexander Cacique Medina em 19 de abril do ano passado, uma época que piorar era quase impossível tamanha a gravidade da situação. Mano ganhou na estreia e começou a consolidar uma ideia de time, que cresceu e chegou à surpreendente vice-liderança do Campeonato Brasileiro de 2022. Agora, quando completa um ano no comando do vestiário, vive uma fase de contestações e de algum ruído com a torcida, mas garante estar forte o suficiente para buscar uma reação junto com os jogadores.

“Os momentos difíceis fazem parte do futebol. O time que apresenta o melhor futebol do Brasil (referindo-se ao Fluminense) ganhou de 1 a 0 do The Strongest. Essas coisas acontecem. Não podemos deixar de lembrar que estamos na Libertadores, que é uma competição difícil para todo mundo”, afirmou o técnico, após a vitória sofrida, com um gol no último minuto, sobre o Metropolitanos, na terça-feira à noite, no Beira-Rio.

Segundo ele, o gol marcado por Alexandre Alemão, já nos acréscimos do segundo tempo, é daqueles que possuem o poder de abreviar uma fase ruim. “Queremos fazer melhor logo ali na frente e sabemos que temos condições. Resultados como esse colaboram para que a nossa confiança aumente”, observa o treinador, que já prepara a equipe para a segunda rodada do Brasileirão.

Neste domingo, às 11h, o Inter enfrenta o Flamengo no Beira-Rio. Apesar do otimismo, Mano vive o seu pior momento no cargo. Perdeu o Gauchão sem chegar à final, frustrando torcedores e dirigentes que apostavam na conquista do título que encerraria um jejum que dura desde 2016. Além disso, não consegue fazer a equipe repetir as boas atuações mostradas no ano passado, principalmente na reta final do Brasileirão.

“Esse ano, estamos sendo bastante criticados, mas nós estamos entre as equipes que menos perderam. Não conquistamos o Gauchão, mas só um ia ganhar. Ficamos felizes com isso? Não. Queríamos ter vencido, mas o fato de não vencer não pode destruir tudo o que vem sendo feito. A gente acredita no trabalho sério. Fazer o certo aumenta muito a chance de as coisas darem certo. Hoje, amanhã ou depois de amanhã”, continua o experiente técnico.

Apesar das críticas, ele jamais correu perigo de perder o emprego. De maneira geral, os dirigentes sabem que Mano é um dos principais avalistas da construção do atual time, que, apesar de tudo, é o melhor desde que Alessandro Barcellos assumiu a presidência do clube − provavelmente, o Inter comandado por Abel Braga, que quase foi campeão brasileiro em fevereiro de 2020, seja a exceção, mas ele foi herdado da gestão anterior.

Além de treinar a equipe, Mano serenou o vestiário, montou uma equipe e foi solidário com os dirigentes, principalmente quando as contratações não chegaram no tempo certo, como neste início de temporada. Agora, o objetivo de Mano, como técnico e colorado, é conquistar um título até o final de 2023.


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