Medina pode estar com os dias contados no Inter

Alexander Cacique Medina e os dirigentes que estão no Equador ainda buscam as razões para a atuação e o empate, com sabor de derrota, diante do 9 de Octubre, na noite de quarta-feira, na estreia do Inter na Copa Sul-Americana. Há aspectos psicológicos, defasagens técnicas, falhas individuais e até desfalques importantes. Mesmo assim, os principais dirigentes do clube não encontram justificativa plausível para o baixíssimo desempenho da equipe na temporada. Por enquanto, não haverá mudanças na comissão técnica, mas a situação de Medina se degrada a cada tropeço do time em campo.

Por enquanto, o técnico fica. Afinal, apesar das quedas no Gauchão e na Copa do Brasil, ele foi mantido e teve duas semanas livres de jogos para preparar o time para a sequência de partidas que o time viverá a partir de agora. No domingo, o Inter pega o Atlético Mineiro, no Mineirão, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Em contato com a reportagem do CP, dirigentes do Inter confirmaram a necessidade urgente de bons resultados, mas reforçam a confiança em Medina: “Não falamos em mudança agora”. A ideia, neste momento, é “entregar mais ferramentas para o treinador montar a equipe conforme a sua ideia tática”. Ou seja, completar o processo de reformulação do grupo. O problema é que o prazo para inscrições de novos jogadores se encerra na próxima terça-feira.

Nessa quinta-feira, o clube confirmou a contratação do zagueiro Vitão, que pertence ao Shakhtar Donetsk. Ele chega ao Inter com um contrato de apenas três meses (ou até o final da guerra), mas não deve ser o último reforço. O Inter ainda quer um centroavante e um meia. “Viemos aqui (Equador) para ganhar o jogo. Empatar fora de casa em competições continentais é importante por se somar um ponto, mas não como foi o jogo hoje. Tínhamos a vantagem e construímos chances para o terceiro gol. Por isso, não ficamos satisfeitos. Queríamos a vitória”, lamentou Cacique Medina.

Ele fica no cargo pelo menos até domingo, agora com a ajuda de Paulo Autuori, que estava no Equador com a delegação, mas o seu tempo está se esgotando.