Paixão avalia que Inter superou bem a maratona física: “Não posso usar isso como bengala”
Preparador diz que questão física não é responsável pela falta de vitórias
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“Tive a atenção de assistir de novo ao jogo contra o Santos e não vi problema físico. Eles fizeram os gols em jogadas de bolas paradas e depois jogaram atrás da linha da bola. O nosso time atacou, tentou o resultado até o apito final. Ontem também não vi dessa forma. O Vitória é um time mais jovem, mas foram herois. Eles tiveram uma determinação muito grande. Hoje, o D’Alessandro, na reavaliação, afirmou que nunca havia passado por essa experiência (dois jogos em espaço tão curto), mas disse que estava se sentindo bem”, declarou Paixão, que destacou ainda o fato de nenhum jogador ter sofrido lesão muscular na sequência de partidas.
“Claro que quando os resultados não são bons, isso acaba influindo na questão psicológica do jogador. Se eu enxergasse um problema físico, seria o primeiro a ser critico. Entendo que não é o ideal ter dois jogos em um intervalo tão curto, mas entendo que, considerando a faixa etária da nossa equipe, que é alta e isso influi, mas de forma alguma nós perdemos ou empatamos por isso. Não posso ser oportunidade e pegar isso com bengala para dizer aos torcedores. Não tivemos também jogadores reclamando de lesão hoje, apenas o Alex com uma dor nas costas, que não preocupa, e alguns com dorzinhas normais de batidas”, completou.
Depois da maratona de disputar dois jogos em casa, o Inter viaja para Santa Catarina onde enfrentar o Criciúma, no domingo, às 16h, no Heriberto Hulse. O Colorado ocupa o quinto lugar na tabela do Brasileiro. Com 31 pontos, está a quatro do G-4 e a 12 do líder Cruzeiro.