Piffero fala em perseguição política e nega crimes contra o Inter
Ex-presidente foi alvo de operação nesta quinta-feira
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"Fiquei sabendo agora de tudo isso. Apreenderam uma arma que herdei do meu avô aqui na minha casa. Eu desafio qualquer um a provar um ato que tenha feito contra o Inter. Minhas contas estão abertas e não tenho nenhum receio. É uma perseguição política e depois de tudo isso eu vou procurar os responsáveis", disse nesta quinta-feira.
Questionado sobre a investigação do Ministério Público, que aponta fraude e desvio de dinheiro, Piffero lembrou que comissão de sindicância feita no clube não o aponta como participante dos ilícitos. "A peça acusatória não traz nenhum indício contra a minha pessoa. Elas concluem, no entanto, que tinha que saber, com ênfase no 'tinha'. Novamente, desafio qualquer um a provar que fiz isso ou que peguei qualquer valor", acrescentou.
Alexandre Limeira, citado na operação, disse estar surpreso com a inclusão do seu nome no processo de investigação. Segundo ele, o processo no qual está envolvido não tem a ver com obras, já que o item relacionado a ele indica uso de cartões de crédito. O ex-dirigente afirmou estar totalmente à disposição do MP.
A reportagem buscou contato com os ex-dirigentes Carlos Pelegrini e Emídio Ferreira para falar sobre o assunto. Eles não atenderam às ligações até o término desta matéria. Marcelo de Freitas e Castro também foi procurado e não atendeu a reportagem. O Correio do Povo ligou e deixou recados na caixa de mensagens de Pedro Affatato, mas não obteve resposta.
*Com colaboração dos repórteres Fabrício Falkowski, Roberta Requia e Eric Raupp