Piffero será chamado por sindicância

Paralelamente ao trabalho desenvolvido pelo Ministério Público, uma comissão de sindicância formada por conselheiros também investiga a possibilidade de fraude em setores da administração do Inter durante a gestão de Vitório Piffero (2015/2016). Presidida pelo conselheiro Ubaldo Flores, ela deve viver um momento decisivo em maio. “Estamos finalizando o trabalho de levantamento de dados e devemos chamar, até o final do mês, algumas pessoas para testemunhar”, diz Ubaldo Flores.

Flores não confirma os nomes, mas diz que serão chamados os principais dirigentes daquela época, entre os quais deverão estar o próprio Piffero e o seu 1º vice, Pedro Affatato. A comissão de sindicância não avançará sobre todos os setores do clube, como faz o MP (que já chamou, inclusive, o jogador Ernando para prestar esclarecimentos).

As suas conclusões devem ser apresentadas ao Conselho Deliberativo até julho, aproximadamente. A pena prevista para os dirigentes comprovadamente envolvidos nas fraudes estão previstas na Lei do Profut e podem chegar ao banimento por 10 anos de qualquer entidade esportiva.