Questão econômica afasta Guerrero do Boca, diz dirigente do clube argentino
Diretor admite interesse em centroavante do Inter, mas reconhece dificuldade da contratação
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Paolo Guerrero está mais distante do Boca Juniors. Ao menos é o que deu a entender a entrevista do membro do conselho de futebol do clube "xeneize", Jorge Bermúdez, ao jornal argentino Olé, nesta sexta-feira. E o principal obstáculo para a contratação de um dos sonhos da nova gestão do Boca é financeiro.
Para o jornal, Bermúdez citou a necessidade de ter "cautela" na negociação. Admitiu o interesse, mas reconheceu que a questão econômica é uma dificuldade: "Nos encanta e queríamos contar com ele em algum momento, mas temos que ir passo a passo. Não é uma operação fácil", destacou.
Segundo ele, há o interesse de Guerrero em jogar pelo Boca. No entanto, não teria sentido convicção do peruano em se adequar a realidade financeira do clube, o que é algo a ser respeitado, conforme as próprias palavras de Bermúdez. "Ele está em uma idade onde não quer ceder no aspecto financeiro e, com todos os méritos que ele conquistou em sua carreira, isso não é fácil", admitiu.
De acordo com Bermúdez, a negociação é conduzida pelo ex-jogador e agora vice-presidente do Boca, Juan Román Riquelme. Citou, ainda, que caso não haja a confirmação do negócio com Guerrero, irá em busca de outro jogador para a posição de centroavante. "O futebol argentino está com dificuldades por conta da situação econômica do país. Não vejo como impossível, mas é muito difícil", finalizou.