Roth revela surpresa com demissão do Inter
Técnico destacou que deixa o Colorado na liderança da Libertadores e do Gauchão
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Roth disse que estava ao lado do presidente do Inter, Giovanni Luigi, na viagem de volta do México. E que o dirigente desmentia, em entrevistas, os boatos de sua saída do clube. Além disso, o técnico garantiu que a pressão sentida em virtude dos resultados negativos já era esperada desde a assinatura de renovação de contrato. "Direção e comissão técnica sabiam que teriam muita pressão. Qualquer resultado que não estivesse dentro da normalidade, teria pressão", disse.
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O treinador garantiu que só foi comunicado da sua saída após o treino de sexta, que estava no planejamento antes da viagem para o México. Roth reconheceu que o Inter teve um desempenho abaixo do esperado contra o Jaguares. "Amargamos uma derrota num gol isolado, que não soubemos reverter. Pode ter influenciado (na saída)", afirmou.
Além da última derrota na Libertadores e do jogo diante do Mazembe no Mundial, Roth admite que a pressão dos torcedores por meio da imprensa influenciou decisivamente na decisão da direção colorada. Mas que isso não se refletia no estádio Beira-Rio. "Não tivemos isso (vaias). Com exceção dos empates contra Novo Hamburgo e São Luiz".
Campanha no Inter
Roth ressaltou ainda que deixou o Colorado na liderança do seus grupos na Libertadores e no Gauchão. E com um aproveitamento de 76% em pontos disputados. "Espero que o Inter consiga manter o nível de aproveitamento que eu tive, junto com esse grupo de jogadores", disse. O treinador fez questão de destacar a qualidade técnica e moral dos atletas do Inter, além de negar qualquer problema de relacionamento com o grupo.
O técnico, entretanto, reconheceu o erro de avaliação no Brasileirão, quando preservou alguns atletas para Mundial de Clubes. "Foi uma lição que aprendemos. Jogador tem que jogar. A não ser quem está com lesão", afirmou. "Tivemos jogos que poderíamos ter mantido mais jogadores atuando antes do Mundial".