Seis torcedores presos no domingo por vandalismo são cadastrados em torcidas do Inter
Promotoria irá pedir cautelar para impedir os 11 torcedores de ingressar nos estádios onde o clube atuar
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“Fizemos a consulta no sistema de dados da Secretaria de Segurança Pública para obter cópia da ocorrência e também de verificar as pessoas que foram identificadas como tendo praticado o tumulto e constatamos que, dos 11 identificados e presos, seis estão cadastrados”, afirmou Seabra.
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O Ministério Público (MP) deve pedir que os 11 sejam impedidos de frequentar jogos de futebol enquanto durar o processo criminal, se forem denunciados. O inquérito policial enquadrou todos por formação de quadrilha, cuja pena é de um a três anos de prisão, dano qualificado, de seis meses a três anos de prisão, e promoção de tumulto, 1 a 2 ou substituída por afastamento dos estádios, previstos no Estatuto do Torcedor, ainda não chegou à Promotoria.
“Ao receber o inquérito policial, a Promotoria do Torcedor vai analisar os fatos, o contexto que eles ocorreram e as provas que foram colhidas para saber se temos condições de denunciá-los por esses crimes ou por outros eventualmente praticados. Em que pese, o processo criminal vai seguir, há a possibilidade de imediato da promotoria ingressar um pedido cautelar junto ao Juizado do Torcedor para que eles não possam ter acesso aos estádios, quando ficarem em liberdade provisória. Esse deve ser o primeiro movimento da Promotoria do Tocedor”, declarou o promotor.
O posto atacado fica na avenida Borges de Medeiros. O local teve vidros quebrados, garrafas de bebida abertas e roubadas, além dezenas de outros produtos levados. A loja de conveniência ficou fechada na manhã desta segunda-feira em função dos atos de vandalismo.
Grêmio ainda não entregou lista com organizadas
Seabra defende que todos os torcedores de organizadas sejam cadastrados e tenham lugar em um único ponto dos estádios. Disse ainda que a direção do Inter já entregou lista com os nomes dos integrantes de organizadas, o que ainda não foi feito pelo Grêmio. Para Seabra, as brigas são por liderança e disputa financeira.